Violência contra mulher: Não podemos nos acomodar, afirma Emília

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 28/10/2024 16h39
Violência contra mulher: Não podemos nos acomodar, afirma Emília

Foto: César de Oliveira

Usando estatísticas e, pegando como exemplo o caso recente da jovem Emilly Rione, de 18 anos, grávida de seis meses, que foi agredida e teve 60% do corpo queimado pelo seu ex companheiro, a vereadora Emília Corrêa (Patriota) voltou a destacar na Tribuna do Legislativo Municipal os crescentes crimes de violência contra mulher.

“É uma preocupação contínua, com relação à violência contra as mulheres, porque, infelizmente, a cada dia vemos casos mais assustadores, como o dessa moça, mas é bom ressaltar, que tivemos conhecimento do dela devido o crime ter gerado grande repercussão em uma rede social, e os que não são? Quantos não acontecem diariamente? Quantas mulher não estão sofrendo sem ter a quem recorrer?, questionou a parlamentar.

Em sua fala, a vereadora também destacou a iniciativa dos cartórios brasileiros que passaram a ser pontos de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica. “Fiquei muito feliz ao ter conhecimento que as unidades agora integram a campanha "Sinal Vermelho". É mais uma instituição preocupada com a causa. A iniciativa visa incentivar e facilitar denúncias de qualquer tipo de abuso dentro do ambiente doméstico. Por meio de um símbolo, um "X" desenhado na palma da mão, as vítimas poderão, de maneira discreta, sinalizar ao colaborado do cartório a situação de vulnerabilidade e este poderá acionar a polícia. A ação é nacional, muito bem pensada, e permanente”, declarou.

Na oportunidade, a oposicionista reforçou a importância de ter um órgão como a Procuradoria da Mulher para dar suporte nesses casos. “O órgão servirá como rede de apoio para essas vítimas que já estão tão fragilizadas. É necessário esse empenho para a implementação porque as mulheres precisam desse amparo”, afirmou.