"Vereadores votam contra o povo de Aracaju e a favor do Executivo", diz Emília
por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa do parlamentar
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publicado
17/04/2018 16h35,
última modificação
17/04/2018 16h39
As votações sobre dos Vetos do Executivo aos Projetos de Lei, dos vereadores na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), enseja uma ampla reflexão do real papel dos representantes do povo para questões da cidade.
Para a vereadora Emília Corrêa (Patriota) nos últimos dias, a Casa Legislativa tem sido cenário para as justificativas mais esdrúxulas para a manutenção dos vetos do Executivo. As propostas apresentadas, votadas e aprovadas pelo colegiado, de uma hora para outra fogem da realidade do aracajuano e favorecem do Poder Executivo Municipal.
A vereadora busca explicação para engenhosidade dos propósitos como projetos de lei amplamente debatidos e melhorados para atender, verdadeiramente, os aracajuanos, são aprovados pelos pares, vetados pelo prefeito e, no retorno para Casa Legislativa, os vereadores entendem que aquele projeto no momento era importante e hoje não mais? É no mínimo falta de coerência”, alertou.
A oposicionista destacou a manutenção do veto total do executivo, ao Projeto de Lei 56/2017 de autoria do vereador Lucas Aribé (PSB), que previa a instalação de aparelhos de ar condicionados nos ônibus em Aracaju. “Votei pela derrubada do Veto do Executivo, pois sempre estarei ao lado do povo que represento. Aracaju uma cidade quente. É uma questão de dignidade àqueles que pagam uma tarifa alta pelo transporte público. Mas os vereadores da situação, entenderam que o povo não merece e mantiveram a vontade do prefeito pela manutenção do veto”, lamentou.
Emília revela ainda, que outros vetos foram mantidos na contramão dos interesses do cidadão aracajuano, inclusive propostas de vereadores da base de situação. “O Projeto de Lei do vereador Isac Silveira (PC do B), por exemplo, que previa a isenção do pagamento no transporte público para pessoas com doenças graves foi aprovado pela Casa e o Chefe do Executivo, vetou. Após exaustiva defesa do autor para derrubar o veto, os pares mantiveram a vontade do Prefeito Edvaldo Nogueira. Como definir um executivo que não olha verdadeiramente para os interesse de que mora, paga impostos e não tem uma cidade e serviços que merecem?”, questionou.