Vereadores acompanham 1º balanço quadrimestral da Saúde
O 1º relatório detalhado quadrimestral foi apresentado pela secretária municipal de Saúde, Waneska Barbosa, na manhã desta terça-feira, 12, aos vereadores da Câmara Municipal de Aracaju (CMA). O balanço das ações das secretarias municipais está previsto na Lei Orgânica do município. Na oportunidade, os parlamentares poderão tirar dúvidas, fazer questionamentos e solicitar dados ao órgão.
A secretária fez um apanhado geral da situação da saúde do município como: número de nascidos vivos na cidade, internações, como também, causas de mortalidade. Além disso, Waneska informou as ações desenvolvidas pela secretaria nesses últimos quatro meses do ano: 36 ações de saúde prevenção a gravidez na adolescência, cobertura vacinal, realizações de exames para DSTs, 17 ações coletivas direcionadas a moradores de rua e ações de mutirões para combater o mosquito do aedes aegypti, por exemplo.
Com relação ao planejamento estratégico da gestão, a secretária falou sobre a redução do tempo de espera de consultas especializadas e exames, construção de UBS, implementação da linha de cuidado da mulher e materno-infantil e doentes crônicos, qualificação das ações da rede de atenção psicossocial e fortalecer e ampliar ações do MonitorAqui.
"Estou empenhada em fazer da melhor forma possível sempre. Eu erro também, por isso escuto que escuto o que vocês me trazem. Mas não tenham dúvidas, o meu foco sempre é o usuário", pontuou a secretária.
Com relação a testagem de Covid, a secretária informou que o serviço foi ampliado para as unidades de saúde e em dias específicos em bairros diferentes. "Acho que estamos bem servidos com relação a isso. Já orientamos os funcionários que ao chegar pacientes com síndrome gripal precisam testar aquela pessoa. Estamos tentando estar o mais próximo da população possível", disse.
Ainda sobre o assunto, a secretária informou que apesar de ter tido um aumento do número de casos de Covid-19, houve um número menor de pessoas que precisaram de internação. "Isso tem acontecido pelo avanço da vacinação, por isso, precisamos reforçar a necessidade das pessoas completarem seu ciclo vacinal", disse.
Vereadores
Após a apresentação da secretária, os parlamentares puderam participar da prestação de contas. Sheyla Galba (Cidadania) questionou o que a secretaria está fazendo para diminuir o número de internações a pacientes que têm neoplasia.
Emília Corrêa (Patriota) trouxe algumas reclamações da população aracajuana. "Infelizmente os dados e metas apresentadas não condizem com a realidade apresentada pela população", observou. A Professora ngela Melo (PT) também trouxe demandas da população. "São coisas que a população precisa de respostas e de forma urgente", pleiteou.
O vereador Isac falou pela Comissão de Saúde da Casa e questionou quando a secretária irá participar de uma reunião para tratar mais detalhadamente de questões que os moradores de Aracaju cobram. Já Fábio Meireles (PSC) tratou sobre a necessidade urgente da população em cirurgias e o longo tempo de espera.
Ricardo Vasconcelos falou da necessidade de concurso público para profissionais da saúde para atender uma demanda da população como médico psiquiatra e neuropediatra, por exemplo. Linda Brasil também tocou no ponto da necessidade da realização do concurso público para atender melhor a população.
O vereador Manuel Marcos falou dos atendimentos nas unidades de saúde em que muitas mulheres necessitam de operações e falou de que a maioria delas chegam correndo risco de vida, precisando ser atendida/operada rapidamente. Cícero do Santa Maria falou sobre a necessidade do castramóvel na região do Santa Maria, uma vez que ele fica na Zona Norte sem suprir a demanda da população do bairro em que ele reside.
O parlamentar Professor Bittencourt parabenizou a secretária da pasta pela gestão municipal da saúde durante a pandemia, a qual falou que é uma das mais difíceis de gerir. O vereador ainda pontuou que a prefeitura investiu quase 20% do orçamento na saúde e não os 15% estipulados pela constituição, sendo um valor superior a 300 milhões de reais.
Logo após os questionamentos dos parlamentares, a secretária pode esclarecer algumas questões. "A gente tem feito é tentar reduzir o tempo de espera, o nosso desafio é conseguir oferta com menos de 90 dias. Mas, não depende somente da gente", justificou sobre as demandas represadas e demora para conseguir atendimento de consultas e cirurgias, por exemplo.