Vereadora Sonia Meire destaca o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+

por Manuella Miranda, Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 28/06/2024 15h59, última modificação 04/11/2024 17h20
Vereadora Sonia Meire destaca o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+

Foto: Manuella Miranda

O dia 28 de junho é uma data para comemorar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. A escolha da data se deve ao episódio histórico ocorrido em 1969, nos Estados Unidos, quando mulheres trans, gays, lésbicas e outros membros da comunidade se revoltaram contra a violência policial em Nova York, na famosa rebelião de Stonewall Inn. A vereadora Sônia Meire (Psol) destaca a importância de lutar e defender os direitos de todas as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexo, assexuais, pansexuais e não-binárias. 

“A luta dessa comunidade é grande e acontece não só hoje, mas todos os dias em defesa de suas vidas. Nesta data, em especial, a população LGBTQIAPN+ vai às ruas para enfrentar todo o conservadorismo. Nós somos pela vida e contra a morte dessas pessoas que lutam contra a criminalização que elas sofrem, o desemprego e o preconceito. Estivemos nas ruas hoje porque a população precisa entender que temos que construir cada vez mais uma sociedade justa, de respeito e de amor ao próximo, porque foi isso, inclusive, que Jesus pregou”, disse a vereadora. 

Apesar de alguns avanços e espaços ocupados, o Nordeste brasileiro, onde vivemos, apresenta os maiores índices de violência contra essa comunidade. Segundo o Anuário Brasileiro da Violência de 2023, no crime de racismo por homofobia ou transfobia (quando estes crimes são registrados como racismo, por não haver legislação específica sobre o assunto no Brasil), o estado de Sergipe lidera. Os indicadores aumentaram 447,1% de 2021 para 2022, o maior crescimento percentual nacional. 

No início do mês, a vereadora Sônia Meire participou de um culto em uma igreja evangélica na capital, de acolhimento à população LGBTQIAPN+. “Eu fui convidada por eles e pude presenciar este momento especial de acolhimento a todas as pessoas da comunidade, que sofrem preconceitos todos os dias. Esse culto foi pela vida dessas pessoas que lutam tanto para permanecerem vivas. Eu tive a alegria desse convite e fiquei muito emocionada, porque a nossa luta será sempre em defesa do amor, contra o preconceito”, destacou Sônia Meire. 

Desde 2018, qualquer pessoa transgênero maior de 18 anos pode realizar o processo de retificação de nomes e documentos nos Cartórios de Registro Civil brasileiros, sem a necessidade de procedimento judicial ou comprovação de cirurgia de redesignação. Desde a permissão, o número de alterações cresceu quase 100%, e até 2023, somavam 13.444. O ano de 2023 foi o com mais retificações no país, com 4.156 atos. Essa é uma das vitórias da comunidade, mas ainda é pouco diante da falta de garantia de direitos. 

Na manhã desta sexta-feira (28), no Dia do Orgulho, a vereadora Sônia Meire foi ao calçadão da João Pessoa, no centro da cidade, para participar de um ato organizado pela mandata da deputada estadual Linda Brasil, em comemoração à data e para conversar com a população aracajuana sobre a importância de combater a homofobia, a violência e todo preconceito contra as pessoas LGBTQIAPN+. “Nós precisamos continuar resistindo contra todas as formas de preconceito. As pessoas têm o direito de ser quem são e de decidir sobre a sua vida. Viva a população LGBTQIAPN+, viva a vida e viva o amor”, finalizou a vereadora Sônia Meire. 

Além do dia 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, há outras datas significativas que marcam a luta e as conquistas da comunidade. Uma das mais importantes é o Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, comemorado em 17 de maio, escolhido em memória do dia, em 1990, quando a homossexualidade foi removida da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde, deixando de ser considerada um transtorno mental. Esses dias são fundamentais para a conscientização sobre os desafios enfrentados pela comunidade e para promover a igualdade de direitos.