Vereadora Sonia Meire cobra informações sobre a licitação do transporte

por Manuella Miranda- Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 22/05/2024 09h02, última modificação 04/11/2024 17h20
Vereadora Sonia Meire cobra informações sobre a licitação do transporte

Foto: Gilton Rosas

A vereadora Sonia Meire (Psol) usou a Tribuna do pequeno expediente, na manhã de terça-feira (21), na Câmara Municipal de Aracaju, para cobrar da gestão municipal e do prefeito Edvaldo Nogueira informações sobre a licitação do transporte. Mais de 40 dias sem nenhuma movimentação da licitação e os prefeitos do consórcio que abrangem Aracaju, São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro estão em silêncio.

 
“A gestão de Edvaldo não tem compromisso, nem responsabilidade com a população de Aracaju. Não podemos nos calar com o que está acontecendo. São ônibus sem freios, andem no ônibus da empresa modelo e observem quanto tempo ele passa entre frear e ele parar. É roda que voa, pedaços de ônibus que caem, piso baixo que não funciona, salários atrasados dos trabalhadores. Não foi permitido, dentro do prazo colocado, fazer audiências públicas e discussões nos bairros. Receberam as contribuições online, nós não sabemos quais foram essas contribuições, e até agora não temos nenhum retorno desse consórcio”, destacou Sonia Meire.
 
O subsídio pago as empresas de ônibus foi aprovado em novembro do ano passado pela Câmara de Aracaju, com o valor estimado de 24 milhões, e o voto contrário da vereadora Sonia Meire. “Esse subsídio foi aprovado aqui sem o nosso voto, porque nós não concordamos com subsídios para empresas privadas que destroem toda a possibilidade de melhoria da condição de vida digna e do direito de ir e vir dos trabalhadores e dos rodoviários e rodoviárias. Não pode o prefeito municipal liberar recursos para empresas que não pagam trabalhadores. São quantos meses já de liberação de subsídio, e salários atrasados, vale alimentação atrasado. Nós, vereadores, não podemos permitir que empresas, que não cumprem nem com qualidade dos ônibus, que colocam em risco a vida da população, e que não cumprem com direitos trabalhistas, recebam subsídio. Isso é imoral e tem que ser tratado como ilegal, porque é dinheiro público”, disse a vereadora.
 
 
A licitação teve um nível de exigência rebaixado e que não vai resolver o problema do transporte. “Eu quero fazer aqui um apelo para que a gente possa, cada vez mais, no nosso processo de fiscalização, levantar a bandeira do uso do serviço público para garantir direitos, e não exclusão, nem opressão, nem deixar trabalhadoras rodoviárias e rodoviários passando fome, passando necessidade sem garantia de direitos. A nossa luta é diária pelo transporte público de qualidade, pela garantia da mobilidade e pela garantia de direitos de todas, todos e todes que contribuem com seus impostos”, finalizou Sonia Meire.