Vereador Pastor Diego reitera que é contra a descriminalização da maconha
Durante a sessão da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quarta-feira, 6, o vereador Pastor Diego (PP) fez um pronunciamento incisivo contra a descriminalização da maconha para uso pessoal. O debate ganha ainda mais relevância, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento dessa pauta hoje, podendo influenciar diretamente os debates sobre a PEC das drogas no Senado Federal.
O parlamentar manifestou sua posição contrária à legalização da maconha, argumentando que o livre consumo poderá fortalecer o tráfico e ter consequências devastadoras, como a destruição de famílias e o desvirtuamento da juventude. “Essa é a porta de entrada para a dependência; tudo começa por causa de um baseado. Para buscar, acaba recorrendo a um traficante e se envolve com o tráfico de drogas”, advertiu.
Pastor Diego enfatizou a convicção de que a maconha serve como convite para conhecer outras substâncias, tornando os cidadãos dependentes químicos. “Ninguém é preso por um cigarro de maconha, mas se a gente flexibilizar, veremos pessoas usando drogas em todo espaço público. Isso irá fomentar o consumo e o crime organizado. Irá incentivar que vidas e famílias sejam destruídas”, endossou.
Diante do exposto, o vereador reforçou a importância de combater o uso de drogas ilícitas e de adotar medidas rigorosas para proteger a sociedade - especialmente os jovens - dos malefícios que o consumo de substâncias entorpecentes pode ocasionar.
“Fica aqui a minha posição para que a Suprema Corte não descriminalize e continue se posicionando pela criminalização. Vamos dizer não às drogas porque isso é uma questão de saúde pública que fragiliza famílias e o cidadão. Causa dependência, corrompe nossos jovens e compromete futuros brilhantes”, reforçou.
Educação
Na ocasião, o vereador Pastor Diego também alertou sobre as vagas de matrícula destinadas a alunos em condições atípicas, assim como o dever do poder público municipal em criar condições para o desenvolvimento deles no ambiente escolar.
“Onde percorro, diversas famílias e mães atípicas reclamam por não conseguir matricular o filho. Ou que, quando conseguem uma vaga, se deparam com ausência de um cuidador especializado para dar assistência dentro da sala de aula. A grande verdade é que a população clama por solução e que nós precisamos de resposta”, avaliou.