Vereador Pastor Diego rebate críticas e desaprova postura de Lula
O vereador Pastor Diego (PP) ocupou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta terça-feira, 27, para rebater críticas feitas por Elber Batalha (PSB) que se posicionou a favor da Palestina e questionou a postura de Israel no conflito em Gaza. Na percepção de Diego, o povo judeu é perseguido ao longo da história e defende que o presidente do Brasil adote um discurso pacificador.
O princípio do debate entre os parlamentares do município se deu após o pastor criticar uma fala de Lula (PT) na qual o líder da nação compara o Holocausto com a guerra entre Israel e o Hamas. Nesse desdobramento, Elber alegou “revolta seletiva” contra o vereador que se manifestou contra a fala do presidente.
Diante do exposto, Diego voltou a se posicionar e esclarecer os fatos. “O estado de Israel foi criado em 1948 pela Organização das Nações Unidas – a ONU - porque, mesmo com o fim da segunda guerra mundial, o povo judeu continuava sendo perseguido e massacrado pela Europa Nazista, isso se chama antissemitismo”, contextualizou.
Na percepção do pastor, desde o princípio, o povo judeu é perseguido e massacrado. “Mesmo após a criação do estado, o território foi invadido pelos árabes e palestinos simplesmente porque os vizinhos não concordam com a existência de Israel. Já tentaram, por diversas vezes, aniquilar do mapa. E mais uma vez, no dia 17 de outubro de 2023, o grupo terrorista Hamas invadiu o território de Israel e matou mais de mil e duzentas pessoas”, explicou.
O vereador Diego avalia que o antissemitismo contra povos semitas, principalmente os judeus, é a principal razão do conflito. Uma guerra com precedentes históricos e que ele enxerga com preocupação. “Foram disparados mais de 5 mil mísseis para acabar com Israel e dizimar o povo judeu. Se não fosse a estrutura bélica de Israel, eles sequer existiriam mais no mapa”, argumentou.
Em suma, ele mais uma vez criticou o Hamas e a falta de um discurso pacificador por parte do presidente Lula. “O Hamas continua atacando, preparando ofensivas, e Israel, como forma de se defender, começou atacar a Palestina. Toda vez que Israel prepara o ataque, avisa às autoridades palestinas e avisa como uma forma dos civis serem liberados”, disse.
“Porém, de forma covarde, o Hamas impede a saída dos civis: faz a sua base, o QG em hospitais. O que nosso presidente deveria fazer é uma nota de repúdio contra a covardia do grupo Hamas, que faz uso dos civis, do povo palestino como escudo. E não simplesmente atacar e criminalizar o povo de Israel”, concluiu o pastor.