Vereador Pastor Diego defende respeito religioso e repudia comentários de intolerância
Nesta terça-feira, 12, o vereador Pastor Diego (PP) ocupou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para repudiar veementemente as declarações da presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Iza Moura. A crítica do parlamentar se concentrou em uma afirmação considerada intolerante e desrespeitosa em relação à comunidade cristã.
Durante uma Audiência Pública voltada à proteção da mulher, Iza Moura, em vídeo, afirmou que igrejas, tanto evangélicas quanto católicas, são os ambientes que mais violentam as mulheres. Ela responsabilizou pastores e padres, declarando que as principais guerras do mundo foram feitas em nome de Deus. A solução, segundo Iza, estaria nos terreiros, que estariam de "portas abertas para curar as feridas causadas pelas igrejas."
Na percepção do parlamentar, o posicionamento dela representa um episódio de intolerância religiosa e preconceito. Ele destacou a incoerência de combater a intolerância religiosa em seu discurso enquanto pratica essa mesma intolerância ao marginalizar igrejas cristãs em favor dos terreiros.
"Se eu defendo liberdade religiosa, tenho que respeitar todas as religiões. A maior parte das violências contra a mulher acontece dentro de casa, por companheiros, ex, familiares e parentes. Devemos debater violência contra a mulher pensando em como combater em todas as esferas, não promovendo a intolerância religiosa na Tribuna do Parlamento", afirmou o vereador.
Diante do exposto, o vereador Pastor Diego solicitou ao presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Pastor Eduardo Lima (Republicanos), que seja elaborada uma moção de repúdio contra a fala de Iza Moura. “Que se faça um posicionamento contrário a essa fala, quando se coloca o terreiro como superior ao cristianismo. Argumentando que tal atitude é desrespeitosa e configura intolerância religiosa”, reforçou.
A discussão destaca a importância de manter o respeito as diferentes religiões e evitar o uso da Tribuna parlamentar para promover discursos que possam fomentar o preconceito e a discriminação entre as crenças religiosas.