Vereador Lucas Aribé discursa sobre tema da redação do Enem
Na sessão ordinária da manhã desta terça-feira, 7, o vereador Lucas Aribé (PSB), utilizou o Pequeno Expediente na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para parabenizar sobre o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no último fim de semana que abordou os desafios para a formação educacional do surdo no Brasil.
O parlamentar iniciou seu discurso falando que os alunos que prestaram o Enem, tiveram a oportunidade ímpar e histórica de escrever sobre um assunto tão importante para a sociedade. “O nosso país está caminhando para algo tão sonhado para as pessoas com deficiência que são o respeito, a dignidade e o reconhecimento de que essas pessoas também são cidadãos. A inclusão educacional da pessoa surda e a grandeza desse dia não englobam apenas o tema da redação. Pela primeira vez na história os alunos surdos que fizeram a prova tiveram a oportunidade de fazê-la em Libras e em vídeo. Isso é histórico”, comemora.
Para Aribé, isso é a prova de que é possível fazer inclusão e que o nosso país tem todas as ferramentas legislativas, tecnológicas e humanas para que essa inclusão seja de fato, uma realidade para a nossa nação. “Não podemos permitir que as pessoas surdas que estão em sala de aula não tenham acesso à informação, a comunicação, a oportunidades concretas de se comunicar, quer seja por intermédio de um intérprete, professor ou alunos que sabem Libras. O colégio do Salvador ensina Libras aos alunos a partir de quatro anos de idade. Isso é fantástico e é a prova de que é possível fazer a inclusão, de que nós podemos conquistar qualquer espaço com amor e respeito. Precisamos fazer com que o cidadão surdo esteja no nosso convívio social, não como uma peça decorativa, mas com direitos, deveres e oportunidades”, assegura.
Lucas continua comentando que se sabe que a comunicação é tudo e ninguém vive sem se comunicar. “Muita gente reclamou sobre o tema da redação e muitos deles não sabiam o que escrever porque provavelmente são pessoas que viraram as costas para a pessoa surda. Esse país com essa nova dinâmica de se preocupar e de fazer com que os alunos saiam do ensino médio e entrem na universidade com esse censo de humanidade, coletividade e inclusão são muito importantes. Nosso país está subindo os degraus dessa escada que não tem fim, mas se cada um fizer a sua parte tudo dará certo. Viva a inclusão”, aplaude.