Vereador Camilo pergunta na Câmara: Quem mandou matar Marielle Franco?
por Assessoria de Imprensa do parlamentar
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publicado
04/11/2019 12h55,
última modificação
04/11/2019 13h58
Em um discurso inflamado de emoção, o vereador Camilo Lula (PT), iniciou o seu pronunciamento na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na última quarta-feira, 30, com o vídeo da reportagem veiculada no Jornal Nacional na noite do dia 29 de novembro, que informa que os assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL) foram à casa do Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), minutos após o assassinato da parlamentar da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro (CMRJ).
O vereador afirmou que ao menos duas coisas devem ser questionadas. A primeira qual o envolvimento do presidente com o assassinato e, em se constatando que ele não tem envolvimento, que lugar é esse que o presidente mora, ao lado de um assassino de uma parlamentar que lutou pelos direitos humanos no Rio de Janeiro.
No vídeo, o Jornal Nacional mostra o carro chegando ao condomínio do Presidente e mostra também o depoimento do porteiro que informa que interfonou para a casa do presidente e que o carro se dirigiu para outra casa, mas que a pessoa que atendeu afirmou que sabia para onde ele estava indo, autorizando mais uma vez o trafego dos assassinos da vereadora no condomínio de Bolsonaro.
“Vocês imaginem que esse caso, do assassino da vereadora Marielle Franco, agora vai ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal porque o presidente da república, pode estar envolvido! Alguém aqui já imaginou uma situação desta? Há um ano que esse crime está sendo investigado e só agora está se descobrindo algo, e o que se descobre é extremamente grave, pois o Presidente da República Federativa do Brasil pode estar envolvido! Se trata de uma situação absurda e inimaginável e nós queremos respostas! Queremos saber o que Bolsonaro tem a ver com o assassinato de Marielle Franco”, clamou Camilo.
Com o apoio declarado dos vereadores Isac (PCdoB) e Américo de Deus (Rede) o vereador Camilo, se solidarizou com a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e, como representante da CMA, fez um comparativo com a situação aqui em Aracaju. “Eu ando com medo, pois luto pelos direitos humanos, luto pelas mulheres, pelo povo pobre e LGBT’s, minhas lutas são parecidas com as lutas de Marielle e por isso eu devo ser morto? Nenhum vereador desta casa anda com seguranças e esse crime não deve ficar impune, porque assim como Marielle foi assassinada, o próximo pode ser qualquer um de nós”, analisou Camilo.
“Nunca antes na história do Brasil, a milícia esteve tão perto da Presidência da República e eu convoco o povo à luta, pois é só lutando que nós vamos mudar a realidade desse país!”. O vereador concluiu o seu discurso cobrando que a justiça seja feita e que os envolvidos sejam identificados e presos imediatamente e que o Supremo Tribunal Federal tenha isenção e investigue de forma minuciosa a proximidade do presidente Jair Bolsonaro com os assassinos de Marielle Franco.
O vereador afirmou que ao menos duas coisas devem ser questionadas. A primeira qual o envolvimento do presidente com o assassinato e, em se constatando que ele não tem envolvimento, que lugar é esse que o presidente mora, ao lado de um assassino de uma parlamentar que lutou pelos direitos humanos no Rio de Janeiro.
No vídeo, o Jornal Nacional mostra o carro chegando ao condomínio do Presidente e mostra também o depoimento do porteiro que informa que interfonou para a casa do presidente e que o carro se dirigiu para outra casa, mas que a pessoa que atendeu afirmou que sabia para onde ele estava indo, autorizando mais uma vez o trafego dos assassinos da vereadora no condomínio de Bolsonaro.
“Vocês imaginem que esse caso, do assassino da vereadora Marielle Franco, agora vai ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal porque o presidente da república, pode estar envolvido! Alguém aqui já imaginou uma situação desta? Há um ano que esse crime está sendo investigado e só agora está se descobrindo algo, e o que se descobre é extremamente grave, pois o Presidente da República Federativa do Brasil pode estar envolvido! Se trata de uma situação absurda e inimaginável e nós queremos respostas! Queremos saber o que Bolsonaro tem a ver com o assassinato de Marielle Franco”, clamou Camilo.
Com o apoio declarado dos vereadores Isac (PCdoB) e Américo de Deus (Rede) o vereador Camilo, se solidarizou com a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e, como representante da CMA, fez um comparativo com a situação aqui em Aracaju. “Eu ando com medo, pois luto pelos direitos humanos, luto pelas mulheres, pelo povo pobre e LGBT’s, minhas lutas são parecidas com as lutas de Marielle e por isso eu devo ser morto? Nenhum vereador desta casa anda com seguranças e esse crime não deve ficar impune, porque assim como Marielle foi assassinada, o próximo pode ser qualquer um de nós”, analisou Camilo.
“Nunca antes na história do Brasil, a milícia esteve tão perto da Presidência da República e eu convoco o povo à luta, pois é só lutando que nós vamos mudar a realidade desse país!”. O vereador concluiu o seu discurso cobrando que a justiça seja feita e que os envolvidos sejam identificados e presos imediatamente e que o Supremo Tribunal Federal tenha isenção e investigue de forma minuciosa a proximidade do presidente Jair Bolsonaro com os assassinos de Marielle Franco.