Camilo de Lula se diz insatisfeito com flexibilização do porte de armas

por Vinícius Andrade e Fernanda Sales — publicado 09/05/2019 12h35, última modificação 09/05/2019 12h35
Camilo de Lula se diz insatisfeito com flexibilização do porte de armas

Foto: Gilton Rosas

O vereador Camilo de Lula (PT) se diz insatisfeito com flexibilização do porte de armas, e usa seu tempo do Grande Expediente para tratar sobre esse decreto assinado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar aproveitou também para recordar o compromisso do governo do ex-presidente Lula com a educação no país.

Camilo demonstrou insatisfação sobre o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, que facilita o porte de arma para uma série de profissões, como advogados, caminhoneiros e políticos eleitos. Ou seja, dá o direito ao porte e a autorização para transportar a arma fora de casa.

O vereador considera que o decreto fere o princípio dos cidadãos e põe em risco a segurança de toda sociedade e a vida das pessoas, principalmente das mulheres. “Somente no ano passado, de todos os assassinatos que houve contra mulheres, 40% foi por conta do feminicídio. Ao assinar um absurdo desse é dar continuidade à persistência da violência contra a mulher” disse Camilo.

O parlamentar finalizou seu pronunciamento para repudiar o corte de verbas destinadas à área da educação, e relembra projetos criados pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. “Foi nos governos do PT que mais abriu vagas para pessoas negras e de renda baixa e que, até então, eram esquecidos pela grande elite. Tudo que foi construído no governo Lula, Bolsonaro faz questão de acabar”, completou Camilo.