Vereador Binho visita uma das últimas bancas de revista de Aracaju

por Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 30/10/2024 15h10
Vereador Binho visita uma das últimas bancas de revista de Aracaju

Foto: Assessoria de Imprensa

Na noite desta segunda-feira,15, o vereador Binho (PMN) visitou a tradicional banca de revista Waluvi, localizada no bairro Luzia. A banca existe há mais de trinta anos, e é uma das últimas ainda em atividade em Aracaju. 

Cercado pela variedade de cores e o característico cheiro de revistas e jornais, Binho conversou com Washington Teixeira, que é primeiro e o único proprietário do estabelecimento.

Durante a conversa com o proprietário, ele falou dos altos e baixos vividos pelas bancas de revista. “Aracaju já teve mais de quinhentas bancas de revistas e hoje tem apenas cinco, muitas tendo que se tornar comércios de frutas, serviços de chaveiro e sapataria” relatou.

Com as inovações tecnológicas e a baixa procura por livros, Washington contou que para complementar a renda precisa comercializar outros produtos no local, como cigarros e sorvetes. “Eu chegava a vender mais de cem revistas em um dia. Hoje, se muito, vendo cinco. As crianças quase não se interessam mais pelas revistas e os pais não incentivam a leitura.”

Binho lamentou que os personagens que fizeram parte da sua infância, hoje são pouco procurados. “Eu gostava da Turma da Mônica, lia o sítio do Pica-pau Amarelo e também era fã do Superman e do Aquaman” lembrou Binho.

O vereador ressaltou o papel da leitura para o desenvolvimento da imaginação e o da importância do incentivo da leitura para as crianças e jovens, que devido ao uso constante das telas, pouco leem.

Como integrante da Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara Municipal de Aracaju, Binho afirmou que vai estudar a possibilidade de um projeto de lei e indicações para incentivo à leitura infantil. “Acho que o acesso às revistas em quadrinhos e livros infantis incentivam bastante o hábito da leitura nas crianças. Devemos buscar meios para viabilizar esse acesso. O mundo não se resume a uma tela de celular", finalizou.