Tribuna Livre desta terça discute o combate à mutilação infantil

A Tribuna Livre desta terça-feira (24/10) foi sobre o Dia Nacional de Combate à Mutilação Infantil, que foi celebrado em 26 de setembro. A representante da associação, Môni Porto, explicou que “as pessoas intersexo nascem com condição congênita, apresentando características de macho e fêmea. No Brasil, existe uma autorização para que essas crianças passem por cirurgia, por meio da liberação dos pais. Só que essa cirurgia, na maioria das vezes, é meramente estética. Estamos aqui para lutar contra essa situação e o direito da existência das pessoas intersexo. Elas têm o direito de ser quem elas são. Nessa cirurgia, a genitália é removida e isso é irreversível. Muitas vezes, na fase adulta, elas passam por vivências que poderiam ser evitadas, se elas pudessem escolher depois o que fazer”, pontuou. 

O que disseram os vereadores?

A vereadora Sônia Meire (PSOL) destacou que é essencial refletir sobre a importância da defesa das crianças de existir e tomar suas decisões na fase adulta. O vereador Pastor Diego (PP) reforçou que "esse é um assunto que requer a nossa sensibilidade e é importante ouvir os profissionais. Penso que a criança precisa ser respeitada, preservada e protegida". 

A vereadora Emília Corrêa (Patriota) disse que "esse é um tema relevante e que requer aprofundamento. A família e a sociedade precisam estar envolvidas. Com certeza, quero analisar esse projeto." O vereador Camilo (PT) reforçou que a ex-vereadora Ângela apoiava a associação e que é possível contar com ele na continuidade dessa parceria. 

O presidente da Casa, Ricardo Vasconcelos (Rede), explicou que " cada vez mais a sociedade tem buscado entender esses pontos. Respeitamos todas as condições, sem barreiras religiosas e políticas. Somos representantes do interesse coletivo. Um assunto como esse merece nossa preocupação. Temos que quebrar os tabus e avançar nas discussões ", finalizou.