Sou de oposição, sou independente e não faço acordos que depõem contra a minha consciência, garante Ricardo Marques

por Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h20
Sou de oposição, sou independente e não faço acordos que depõem contra a minha consciência, garante Ricardo Marques

Foto: Gilton Rosas

O vereador Ricardo Marques (Cidadania) justificou seu voto contrário à redução do percentual de remanejamento do orçamento de Aracaju para 2024 de 40% para 5%, nesta terça-feira, 19, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA).

“Sou de oposição, sou independente e não faço acordos que depõem contra a minha consciência. Desde que entrei na Câmara Municipal, fiscalizo diariamente as contas e obras da Prefeitura de Aracaju e procuro saber como é aplicado o dinheiro do orçamento. Tenho feito denúncias quase diariamente, inclusive levando para o Ministério Público, TCE e CGU. A minha postura é a mesma nos últimos três anos e não será diferente em 2024. Continuarei agindo com transparência e coerência”, garante.

O vereador afirmou que continuará fiscalizando com independência o Poder Executivo. 

“Vou continuar fazendo o meu papel de fiscalizador para mostrar absurdos como a obra do estacionamento do Terminal do Mercado, que foi mais de R$ 3 milhões, as obras mal feitas que causam prejuízos para os cofres públicos e os contratos milionários como o da consultoria sobre o transporte público”, disse o vereador.

Os parlamentares discutiram 82 emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA), a grande maioria foi rejeitada, entre elas sete do vereador Ricardo Marques: a que destinava recursos para construção de uma UPA 24h na Zona de Expansão; a que destinava investimentos para gratuidade da passagem de ônibus para estudantes no dia do Enem; e o que enviava um parte do orçamento para aumentar o auxílio-moradia popular de R$ 400 para R$ 500.

 Também foi rejeitada a emenda de Ricardo Marques que destinava recursos para construção do primeiro restaurante popular do município de Aracaju, no Bairro Santa Maria. 

“Na minha visão essa era a forma de usar o orçamento e direcionar o Poder Executivo para fazer aquilo que interessa à sociedade, mas infelizmente não tivemos êxito", finaliza.