Sonia Meire defende preservação do rio Vaza- Barris

por Manuella Miranda- Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 02/07/2024 11h22, última modificação 04/11/2024 17h20
Sonia Meire defende preservação do rio Vaza- Barris

Foto: Marinho Santana

Com sua foz em Aracaju, o rio Vaza-Barris tem 450 Km de comprimento com um curso de água que banha os estados de Sergipe e Bahia. Esse berço de diversas espécies desagua no litoral sergipano, mais especificamente no Mosqueiro, na antiga Zona de Expansão. E a vereadora Sonia Meire (Psol) utilizou a tribuna na Câmara Municipal de Aracaju, durante o pequeno expediente nesta terça-feira (02), para defender o meio ambiente e a conservação desse rio tão importante para a cidade.

 
“Eu estive no local na semana passada, e a população está revoltada porque o projeto 'cidade inteligente' está derrubando áreas verdes e espécies vivas, matando todo bioma daquele lugar. E esse projeto de macrodrenagem na antiga Zona de Expansão vai colocar os resíduos no rio Vaza-Barris. Essa é única parte do rio que está limpa em Aracaju, que nós aracajuanas e aracajuanos utilizamos inclusive para tomar banho, por onde ainda é possível acessar”, disse a vereadora.
 
Sonia Meire participou na última quinta-feira, dia 27, da manifestação popular dos moradores daquela região ,pela proteção do rio, do mangue e das áreas verdes que estão sendo devastadas e poluídas pela obra da Prefeitura de Aracaju. A mandata da vereadora, após o protesto, fez algumas conversas, ligou para o Ministério Público Federal e deu entrada em uma representação para que o MPF, por meio do seu poder, tome uma providência.
 
“É preciso uma união de esforços. Os moradores querem que o seu bairro tenha uma condição, eles não querem que, quando chova, o seu bairro se acabe em baixo de água. Querem, sim, que as ruas sejam calçadas, que o processo de toda estrutura do bairro chegue, mas  prioritariamente que não destruam o ambiente. Por isso é preciso a ação conjunta, fizemos a representação e estamos em contato com a comunidade, com as associações e os moradores organizados, de modo que possa haver uma intervenção e evite a destruição ambiental e, no futuro, que se perca a possibilidade de pesca e de cata de marisco”, completou Sonia.