Situação crítica pediátrica em Aracaju é destacada pela vereadora Sonia Meire

“No dia da divulgação, havia 37 crianças em estado grave na rede pública aguardando vaga na UTI, e esse número pode aumentar a cada dia. No sábado, quando visitei o Santa Izabel, existiam 11 crianças aguardando na fila, e uma em estado grave. Esta criança teve paradas cardíacas e eu fui contactada pela família dela, consegui o contato do secretário adjunto de saúde do estado e tentei ver o que pode ser feita nessa situação”, disse Sonia Meire.

É mais um ano que se entra nesse período sazonal, com o aumento do adoecimento e internações pediátricas por doenças respiratórias, e nenhuma mudança efetiva foi realizado pelas gestões. Esse período é marcado pelo aumento de doenças respiratórias, principalmente em crianças, que acontece todos os anos, entre o outono e o inverno. São meses de alerta em Sergipe, de março a julho. As estações de clima frio e seco facilitam a circulação de vírus como a influenza, além da poluição no ar, causando problemas respiratórios.

“O fator agravante agora no mês de junho é que começam as fogueiras e os fogos, por conta do período de São João. Com agravamento desses adoecimentos, podemos ter um número maior de crianças com síndrome respiratória aguda grave. E um bebê, por exemplo, que começa a cansar, ele pode ter uma parada cardíaca rápida e pode vir a óbito, porque a saúde de um bebê é muito frágil. Sergipe já possui um déficit histórico de vagas de UTIs pediátricas. É preciso fortalecer a infraestrutura dos serviços de saúde, impulsionar campanhas de vacinação, de prevenção nas escolas, abrir vagas urgentes, inclusive no HUSE. É preciso que o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal ajam com rigor e defendam a saúde, que é a vida das nossas crianças”, finalizou a vereadora.