Sindmed: Emília ouve denúncias de precarização da categoria na rede municipal de Aracaju

por Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 16/04/2024 12h15, última modificação 04/11/2024 17h20
Sindmed: Emília ouve denúncias de precarização da categoria na rede municipal de Aracaju

Diane Queiroz

Na manhã de hoje, 16, a pré-candidata à Prefeitura de Aracaju, Emília Corrêa (PL), reuniu-se com a diretoria do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindmed) na sede na entidade. Na oportunidade, os profissionais expuseram as principais demandas da classe, apontando como um dos principais problemas a precarização do trabalho médico na rede municipal. 
O presidente do sindicato, Helton Silva, agradeceu a presença da pré-candidata, ressaltando que, como vereadora, ela tem apoiado todas as pautas da categoria apresentadas no Legislativo e Executivo. “Seu mandato sempre esteve à disposição das nossas pautas, e é importante destacar isso. E hoje, na assembleia que fizemos há pouco, falamos mais uma vez precarização do trabalho, que ainda é algo muito gritante”, enfatizou. 
Segundo o Helton, são muitas denúncias de perseguições e demissões de profissionais que não têm estabilidade. “Recentemente recebi uma colega chorando porque tinha sido demitida. Como vamos lutar pelo paciente se não temos estabilidade?”, questionou, defendendo a necessidade do concurso público urgente. 
Na reunião, os diretores ainda expuseram vários outros anseios enfrentados no dia a dia da rede que, inclusive, têm impactado na saúde dos profissionais. “Toda essa pressão está gerando mal estar entre os pacientes que têm descontado em cima dos profissionais dos postos. Há vários relatos de colegas vítimas de agressão, e todos os dias estamos expostos a isso”, lamentou o presidente. 
Emília afirmou que entende toda a realidade exposta pelos médicos porque tem acompanhado de perto o drama dos usuários da rede pública de Aracaju ao longo dos seus mandatos na Câmara. Para ela, não se pode fazer uma política de saúde sem ouvir os profissionais que estão na ponta, como também incentivar a participação popular nas políticas públicas. “Em nosso trabalho de fiscalização,  a gente percebe que, ao longo dos anos, os problemas só aumentam. Um mandato apenas de quatro anos não dá para resolver tudo, mas já são quase 16 anos de um modelo que nem sequer conseguiu amenizar questões básicas, o que é lamentável. Estaremos colhendo hoje essas sugestões e, a partir de novos encontros, formular um plano de governo que atenda aos anseios dos profissionais e usuários, frisou a oposicionista.