Sífilis congênita: Fábio alerta gestantes sobre prejuízos ao bebê
De janeiro a outubro deste ano, pelo menos 474 gestantes sergipanas já foram detectadas com sífilis, doença que, em geral, é contraída a partir da relação sexual sem preservativo, e que pode prejudicar os bebês. “A doença é transmitida para a criança, durante a gestação”, alertou Fábio, falando da necessidade da triagem sorológica da mãe durante o pré-natal e, também, enquanto estiver na maternidade para identificar a possível existência do problema.
Ele observou que, por não apresentar sintomas, muitas vezes, as grávidas não sabem que estão infectadas, o que pode causar danos à vida do recém-nascido. “Estudos mostram que mais de 50% das crianças infectadas não apresentam sintomas ao nascerem e os primeiros sinais, geralmente, começam a aparecer a partir do terceiro mês de vida”, disse o parlamentar.
Fábio salientou a sua preocupação com o fato de Sergipe ser o primeiro do Nordeste em casos da doença, não só em gestantes. Ele lembrou que a sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. Grande parte dos casos registrados é por atividades sexuais, sem a devida proteção.
Meireles explicou que as unidades de saúde fazem o teste rápido para verificar a existência. “O exame é feito a partir da coleta de sangue. Se constatado o problema, faz-se o devido tratamento, que é simples e rápido e pode ser feito pelo Sistema Único do Saúde”, afirmou o parlamentar, ao chamar a atenção das pessoas, independente de classe social, a cuidar mais e melhor da saúde.