Sheyla Galba destaca problemas encontrados no Centro Social Urbano e cobra especialidades em UBS da zona Norte
Descaso e abandono. Foi com essas palavras que a vereadora Sheyla Galba (Cidadania) definiu, em discurso na Câmara Municipal de Aracaju, nesta terça-feira (30), a atual situação do Centro Social Urbano - CSU, no bairro José Conrado de Araújo. A parlamentar visitou o local atendendo uma solicitação da comunidade.
De acordo com a vereadora, no espaço, que já foi palco de vários eventos, a exemplo de festas de aniversário e bailes da terceira idade, além de servir como base para reunião dos Alcoólicos Anônimos, sobram problemas estruturais. Onde funciona o auditório, o teto caiu e só restam as paredes.
“O CSU deveria funcionar como a sigla sugere, um Centro Social Urbano. E de fato já funcionou dessa forma, onde até uma linda horta se tinha de onde eram retiradas partes dos alimentos da creche para as crianças, que inclusive está em reforma e atrasada. O campo de futebol e a quadra precisam urgentemente de reformas, bem como a unidade de saúde que funciona no espaço”, detalhou.
Sheyla Galba chamou atenção dos demais colegas vereadores para a quantidade de gatos que vivem nas salas abandonadas. “Um fato alarmante. Há relatos de trabalhadores encontrarem gatos mortos em meio aos arquivos, sem contar a iminência de doenças para as crianças que estudam na pré-escola e no futuro as crianças da creche. É preciso que o controle de zoonoses do município se faça presente no local e dê uma solução”, enfatizou.
Problemas em UBS
No discurso, a vereadora também destacou os problemas encontrados na UBS do bairro Bugio, que fica próxima ao CSU. “Os mesmos das outras unidades básicas visitadas. Exames atrasados, falta de médico e de especialistas. Mas um fato informado por uma das usuárias me chamou atenção. Ela me relatou em tom de indignação que na UBS Sinhazinha possuía a maioria dos especialistas da rede”, salientou.
“E que os pacientes do bairro Bugio e adjacências têm que se deslocar para lá quando conseguem uma consulta. Fica a pergunta: qual a diferença na UBS da zona Sul para a da zona Norte? Qual população é mais SUS dependente? Por que não há especialistas nas unidades da zona Norte facilitando a vida do povo dessa região que por muitas vezes não tem dinheiro de transporte para se deslocar?”, questionou Sheyla Galba.