Sheyla Galba destaca dificuldade de pacientes oncológicas para conseguir cirurgia plástica de mama pelo IPES

por Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 30/10/2024 15h10
Sheyla Galba destaca dificuldade de pacientes oncológicas para conseguir cirurgia plástica de mama pelo IPES

Foto: Assessoria da parlamentar

A vereadora Sheyla Galba levou à Tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (23), a dificuldade enfrentada por pacientes oncológicos que aguardam para realizar cirurgia plástica para reconstrução de mama por meio do IPESaúde. A parlamentar destacou que a espera vem desde o ano passado e ressaltou que o procedimento é um direito garantido por lei às mulheres com câncer de mama.
“A Lei 9.797/1999 diz que as mulheres que sofreram mutilação total ou parcial de mama decorrente da utilização de técnica de tratamento de câncer têm o direito à cirurgia plástica reconstrutiva. Essas mulheres estão aguardando o cumprimento deste direito há muito tempo. Diante disso, fizemos uma pequena manifestação na última segunda-feira (21) e conversamos com o presidente do IPESaúde, George Trindade, que ficou de buscar uma solução e marcou uma nova reunião para abril”, detalhou.
Em sua fala, Sheyla Galba criticou a quantidade de profissionais disponíveis no IPES. “Um cirurgião plástico tem o IPES. Um oncologista o IPES tem. Como é que pode isso? Apenas um profissional para atender várias pessoas. Todos os funcionários estaduais têm direito ao IPES, mas tem apenas um oncologista, mesmo o Inca prevendo seis mil novos casos de câncer anualmente em Sergipe. Como é que tem apenas um oncologista e um cirurgião plástico no IPES? É desumano! A gente pede ao Estado que abra editais para contratar mais profissionais pagando o devido para eles”, frisou.
Por fim, a vereadora reforçou que as pacientes com câncer não estão querendo fazer a cirurgia apenas por uma questão estética e pediu a contratação de mais profissionais. “É importante frisar isso. Elas precisam do procedimento para levantar a autoestima, pois é muito difícil ter um câncer, lutar pelo tratamento e a dificuldade é ainda maior quando está mutilada. Olhem com o coração para essas pacientes”, finalizou.