Sheyla Galba denuncia tomógrafo quebrado do Hospital João Alves e cobra resposta sobre cintilografias
A vereadora Sheyla Galba (Cidadania) ocupou a Tribuna, nesta quarta-feira, 27, para denunciar que um dos tomógrafos do Hospital João Alves Filho está quebrado há mais de dez dias, o que tem prejudicado pacientes oncológicos que aguardam o início do tratamento. A parlamentar também voltou a cobrar respostas da Secretaria Municipal de Saúde sobre as negativas de cintilografias para pacientes com câncer.
“Infelizmente, trago essa péssima notícia. Estamos há mais de 10 dias com o aparelho de tomografia da oncologia do Hospital João Alves Filho quebrado. Esse tomógrafo é essencial para iniciar o tratamento oncológico. É necessária uma tomografia para fazer a marcação do corpo do paciente para iniciar um tratamento de radioterapia. Temos pacientes que estão há mais de 30 dias aguardando o chamado para fazer um planejamento no Huse”, detalhou.
Em sua fala, a vereadora chamou a atenção da direção da Oncologia e da radioterapia do Hospital João Alves Filho, para a importância do tratamento de radioterapia. “Não apenas para mulheres com câncer de mama, mas outros tipos, entre eles o de próstata, cabeça e pescoço. Mas, infelizmente, estamos há mais de dez dias com um tomógrafo quebrado”, salientou.
Para Sheyla Gala, é preciso que o poder público tenha uma olhar diferenciado em relação ao Hospital João Alves Filho. “Que é referência no estado de Sergipe e tem apenas dois tomógrafos, um na Urgência e outro na Radioterapia. Quando um quebra, sobrecarrega o outro, ou seja, no momento o aparelho que está na Urgência está sobrecarregado e pode quebrar a qualquer momento” alertou.
Cintilografias Negadas
Outro ponto abordado pela vereadora foi em relação às negativas de cintilografias ósseas para pacientes oncológicos. Sheyla Galba relembrou o Requerimento aprovado na Casa solicitando informações à Saúde de Aracaju sobre o motivo, mas até o momento não houve resposta. “Precisamos saber que Lei é essa da Conitec que diz que pacientes oncológicos não podem fazer este tipo de exame, exceto se já estiver diagnosticado com metástase. Como é que a pessoa vai saber se está com metástase óssea se ela não pode fazer o exame que detecta isso porque só tem três meses que fez?”, questionou.
A parlamentar ressaltou ainda que quem sabe o tempo que o paciente precisa fazer um exame é o médico. “Não é a secretária de Saúde ou alguém da Conitec que opera o sistema. E são os médicos que estão solicitando às pacientes que estão com câncer de mama façam uma cintilografia óssea a cada três meses”, enfatizou.
“E simplesmente o Município cruza os braços dizendo que essas pacientes não precisam fazer o exame, só a partir de um ano de tratamento e/ou com metástase. Porém, volto a dizer, não tem como saber se há metástase sem fazer a cintilografia. Por isso, pedimos mais uma vez à Secretaria de Saúde que nos envie um relatório colocando a Lei que proíbe pacientes com câncer fazer cintilografia óssea no Município de Aracaju”, concluiu Sheyla Galba.