Sheyla Galba cobra retorno das cirurgias no Hospital Universitário

por Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 11/04/2024 15h06, última modificação 04/11/2024 17h20
Sheyla Galba cobra retorno das cirurgias no Hospital Universitário

Foto: Gilton Rosas

A vereadora Sheyla Galba (União Brasil) denunciou a situação angustiante enfrentada pelos pacientes que esperam pela realização de cirurgias no Hospital Universitário de Sergipe. Na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), a parlamentar cobrou medidas efetivas da gestão da unidade para retomada dos procedimentos.  

As cirurgias foram suspensas por conta do movimento grevista dos anestesistas que atuam na unidade do HU que fica na capital sergipana. “Essa é uma situação que tenho acompanhado há cerca de quinze dias. Na última segunda-feira voltei ao Hospital Universitário e as cirurgias permanecem suspensas. Mas a saúde não pode esperar. E não estou falando apenas dos pacientes oncológicos, mas de pacientes com diversos tipos de cirurgias eletivas que estão aguardando sem respostas”, disse Sheyla, na sessão plenária dessa quarta-feira (10).  

A vereadora ressaltou que a situação dos profissionais de saúde precisa de atenção e o diálogo com a categoria deve ocorrer de maneira célere para que eles retornem ao trabalho com a maior brevidade possível. “A culpa não é do médico, mas da gestão que precisa resolver o impasse com os trabalhadores porque quem sofre é quem está precisando. Os médicos só param quando a situação fica insustentável”, ponderou Galba. 
 
A parlamentar lembrou ainda que a unidade enfrenta outros problemas relacionados à assistência médica e enfatizou que boa parte deles poderiam ser sanados se a Prefeitura de Aracaju já tivesse feito o repasse das emendas impositivas destinadas pelos vereadores.  

“As emendas de 2022 ainda não foram pagas. Para o Hospital Universitário, essa Casa destinou quase R$ 8 milhões para compra de tomógrafo, regularização da UTI e manutenção. Porém, até agora os hospitais não receberam os recursos. Então, a pergunta que fica é: será que o município não teria ajudado a evitar essa situação da suspensão das cirurgias e outros problemas se as emendas já tivessem sido liberadas?”, concluiu Sheyla Galba.