Seu Marcos denuncia prática ilegal de Planos de Saúde

O Vereador Seu Marcos ( PHS)  utilizou o Legislativo Municipal nesta terça-feira, 31, para denunciar a prática abusiva dos planos de Saúde, em especial o Hap Vida. De acordo com ele,  a empresa prestadora de serviço não atende a legislação vigente quanto  a realização de cirurgias de urgência durante o período de carência.  

 

“Neste final de semana meu neto precisou fazer um cirurgia de emergência e o Hospital da HapVida não liberou o procedimento, alegando que o plano estava no período de carência. Precisei ir entrar com um mandato de segurança para que o meu neto fosse atendido. Não estou legislando em causa própria, não me identifiquei como vereador justamente para sentir na pele o que um cidadão comum passa. Eu tive mecanismos para conseguir realizar a intervenção, mas quem não tem, como fica? É um absurdo. Ao invés de ir conversar com os médicos, tive que acionar minha advogada e procurar uma delegacia para registrar um boletim. A lei é clara, não existe carência para urgência “ afirmou.

 

Seu Marcos relatou ainda o que vivenciou dentro do Hospital da HapVida e a situação  da pediatria em Sergipe. “ Tinha um idoso precisando também  de um procedimento que foi negado. Um total descaso.  É uma absurdo como está a saúde em nossa cidade,  principalmente a ala pediátrica. A ala  pediátrica do hospital Santa Isabel está  fechada, não atende crianças. Roda e vida eu levanto esta questão da má gestão nesta casa”, denunciou.

 

Os vereadores Emília Correia (PEN) e Elber Batalha(PSB), que são da área jurídica afirmaram e concordaram com Seu Marcos  quanto o abuso da prática utilizada pelos planos de Saúde.  “Esse abuso de utilizar a carência para não atender virou rotina para os planos. E o atendimento ainda é pior para idosos”, destacou Emília Corrêa. Já para o vereador Elber Batalha,  questionou a fiscalização do cumprimento  legislação pelas empresas. “ Estamos diante de um total descaso. Para as empresas somos apenas um número de carteirinha, um número de protocolo. Mais um para ser atendido. Não  há fiscalização. Muitas pessoas não  sabem a quem recorrer” , enfatizou.