'Setembro Amarelo' - Kitty chama atenção para ações de prevenção ao suicídio

por Felipe Maceió, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 14/09/2017 12h08, última modificação 14/09/2017 12h08
'Setembro Amarelo' - Kitty chama atenção para ações de prevenção ao suicídio

Foto: Gilton Rosas

No mês em que se celebra a conscientização sobre a prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, a vereadora Kitty Lima (REDE) usou o pequeno expediente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta quinta-feira, 13, para emitir um alerta à população a respeito da realidade do suicídio no país e suas formas de prevenção.



Em seu pronunciamento, Kitty revelou um dado preocupante: por dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. “Essa número é mais alto do que o de vítimas de AIDS e de alguns tipos de câncer. O suicídio é um problema que não escolhe classe social, raça, religião e nem escolaridade. Ele está em todos os lugares”, alertou.

A vereadora chamou atenção ainda para a importância do Centro de Valorização da Vida (CVV), entidade que atua gratuitamente na prevenção do suicídio desde 1962. “Não é difícil encontrar pessoas do nosso ciclo familiar, de amigos e até mesmo do trabalho que estão depressivas e com pensamentos suicidas. Elas precisam urgentemente de ajuda e por isso o CVV disponibiliza o número 141 para que elas possam conversar, de forma anônima se preferirem, para desabafar e receberem orientações de pessoas preparadas para lidar com esse assunto. Esse é um trabalho importante que pode salvar vidas”, pontuou Kitty, lembrando também que “a família e amigos precisam saber como identificar que aquele ente está passando por um momento difícil e demonstrar total apoio a ele. O amor e a compreensão são as principais ferramentas para ajudar a vencer os pensamentos suicidas”.

O polêmico ‘jogo’ Baleia Azul – série de desafios que viralizou entre os jovens em todo o mundo e que tinha como missão final o cometimento do suicídio – foi duramente criticado pela parlamentar. “Essa brincadeira de maus gosto destruiu a vida de vários jovens e, consequentemente, a de suas famílias. Isso porque cada suicídio cometido impacta diretamente na vida de outras 10 pessoas. Eram tarefas horríveis onde quem comandava se aproveitava da fraqueza de pessoas que estavam doentes e precisando de ajuda”, criticou Kitty, que trouxe à tona uma esperança para reduzir o número de casos de suicídio.

“Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, nove em cada dez casos de suicídio podem ser evitados se as pessoas tiverem acesso à ajuda profissional. O primeiro passo é falar sobre o assunto, o que não podemos é nos calar diante de situações que vemos no nosso dia-a-dia e de números tão altos em relação ao suicídio. Quem sofre calado precisa saber que existe inúmeras pessoas disposta a ajudá-lo”, concluiu Kitty.