Sessão Especial celebra Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional

por eduardo.andrade — publicado 15/10/2018 11h50, última modificação 15/10/2018 11h50
Sessão Especial celebra Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional

Foto: Gilton Rosas

O Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional foi comemorado no último sábado, 13. E nesta segunda-feira, 15, foi realizada uma Sessão Especial no Plenário da Câmara Municipal de Aracaju para celebrar a data. A autoria da Sessão foi do presidente da casa, o vereador Nitinho (PSD), através do Requerimento nº 241/2018.

Nitinho destacou a união das classes em questão e a luta por melhores condições dos profissionais e acadêmicos. "Reconheço de verdade o trabalho e a importância da fisioterapia. Espero que vocês tenham sucesso e agradeço pela presença. Aqui existem muitas sessões especiais, mas é difícil encontrar uma como esta, praticamente lotada. Eu vejo isso como uma união da classe. Todas as conquistas que vocês têm é pela luta. Há alguns anos atrás esse movimento estava começando, e hoje é muito forte. Vocês são necessários para a população e o governo precisa ver isso com outros olhos, abrindo para as pessoas que mais precisam no estado. Parabéns pelo trabalho e agradeço pela oportunidade de presidir esta sessão", disse Nitinho.

O Dr. Jader Pereira de Farias Neto, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Sergipe (CREFITO 17), ressaltou o crescimento da área no estado e a militância que conquistou grandes avanços para todos. Lembrando de vários nomes presentes na luta durante todos esses anos, ele disse que ainda há muito a conquistar, mas vê boas perspectivas.

“No último dia 13 de outubro, comemoramos 49 anos da criação das nossas profissões e o primeiro mensário da posse do CREFITO 17. Sergipe possui hoje cerca de 2.500 profissionais e aproximadamente 700 inscrições jurídicas. São oito cursos de graduação, sendo sete de fisioterapia e um de terapia ocupacional. Muitos atuaram nessa militância, é difícil lembrar de todos que participaram entre professores, profissionais e acadêmicos. E ainda teremos muitos anos pela frente, para planejar e discutir. Sabemos que temos muito trabalho, mas com a consciência tranquila, porque temos a solução à frente: um material humano ricamente capaz. Com a ajuda do estado e desta casa, podemos ser um modelo para o país”, afirmou.

A Dra. Larissa Galvão da Silva, conselheira do CREFITO 17, pontuou a necessidade de apoio da CMA no crescimento do trabalho dos fisioterapeutas. “Uma das bandeiras que hasteamos é a respeito de projetos de lei que permitam a inserção de profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional em âmbito municipal, estadual e federal. E para isto estamos aqui e pedimos o apoio desta casa”, destacou.

Também presente na Tribuna, o Dr. Valderi Monteiro da Silva Júnior declarou seu amor pela fisioterapia e também lembrou do crescimento da área. “Também sou professor, e caso me perguntassem qual profissão seguiria hoje, seria a fisioterapia. Amo demais isso e vi a área crescer. Hoje abrangemos a todos, do começo ao final da vida. Cada vez mais a fisioterapia está em evidência. Temos mais de 400 doutores fisioterapeutas no país, e inúmeros mestres formando fisioterapeutas de forma diferente do meu tempo. Não sei se faria outra coisa na minha vida”, disse ele.

Já o Dr. Márcio Luiz da Silva Santos, que é terapeuta ocupacional, lembrou que as atividades destes profissionais são importantes para ajudar a população a conseguir exercer até mesmo atividades diárias comuns. “Todos os dias nós fazemos as atividades do nosso cotidiano. Imagine não conseguir realizar alguma delas por um motivo físico, por exemplo. A terapia ocupacional é uma profissão voltada aos estudos e tratamento de indivíduos, e tem como objetivo de trabalho o fazer humano no cotidiano da pessoa. Nos últimos anos surgiram muitos avanços, fruto do desejo e luta dos terapeutas ocupacionais do estado. Isso beneficiará muito a população, que precisa dos nossos atendimentos”, disse Dr. Márcio.

O vereador Iran Barbosa (PT) esteve presente. Também lembrando o Dia do Professor, comemorado neste dia 15, ele parabenizou os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais pela luta e respeito ao ser humano. “Estou muito feliz, tenho ex-alunos que militam na área da fisioterapia. E estou aqui não apenas pela homenagem que gostaria de fazer a todos eles ou pela minha obrigação de vereador, mas também para fazer reflexões importantes. Ver o conselho e os sindicatos lutando me atrai bastante, porque este é o caminho para ter mais direitos, especialmente no setor público. Os profissionais da área que são militantes, e não apenas formados para conseguir um bom trabalho, tem isso como pauta. Isso nos obriga a lutar por questões como a equidade salarial, por exemplo. A profissão de vocês exige apostar no ser humano, nas pessoas com deficiência. Essa é a essência do trabalho que desenvolvem”, afirmou o parlamentar.

Homenagens

Várias homenagens foram feitas no Plenário da CMA. O presidente da casa, Nitinho recebeu o Diploma de Menção Honrosa da categoria dos Fisioterapeutas. Ele também entregou menção honrosa ao coordenador do curso de fisioterapia da Estácio, Dr. Maurício Lima Poderoso Neto. A Coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe, Dra. Rosemeire Dantas de Almeida, foi outra que recebeu a homenagem.

As coordenadoras do curso de Terapia Ocupacional do campus de Lagarto da UFS, Dra. Raphaela Schiasse Hernandes, do curso de Fisioterapia da Universidade Tiradentes, Dra. Luciana Silva Zago, e do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Aracaju, Dra. Acácia Emanuele Souza Pinto Andrade, também foram homenageadas.

Além deles, outras 15 pessoas, entre profissionais, acadêmicos e professores, receberam suas menções honrosas. A dra. Luciana Silva Zago falou sobre as homenagens na CMA.

“A fisioterapia vem crescendo a cada ano, principalmente com a criação do CREFITO 17. Por toda essa história, formação e trajetória política, fico honrosa em vê-los hoje. É um dia mágico para nós que fazemos parte disso. Independente da instituição ou associação, o que fazemos a cada dia é por amor pela fisioterapia. Vejo união entre a nossa classe, associações e cursos. A intenção é sempre fazer mais e melhor pela nossa profissão, que é realmente muito nova, mas já tem a história marcada por trabalhos, academias e associações. Tenho orgulho de ser fisioterapeuta e professora”, disse Luciana.