Sargento Byron lamenta pouco investimento no paradesporto em Aracaju

por Pábulo Henrique, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 28/10/2024 16h02
Sargento Byron lamenta pouco investimento no paradesporto em Aracaju

Foto: Assessoria de Imprensa.

O vereador de Aracaju, Sargento Byron (Republicanos), durante a Sessão Ordinária dessa quinta-feira, 26, enalteceu os atletas paralímpicos que participam das Paraolimpíadas de Tóquio, evento que teve início em 26 de agosto e segue até o dia 5 de setembro. Na ocasião, o parlamentar aproveitou para lembrar que nenhum sergipano faz parte da competição, que reúne atletas de todas as partes do mundo. Em seu discurso, Byron lembrou que a ausência de representantes de Sergipe é um reflexo da falta de investimento no paradesporto.

236 atletas titulares, divididos em 20 modalidades, representam o Brasil na competição. O país compete em Tóquio com a maior delegação em Jogos Paralímpicos fora do país. São 259 atletas, incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiros. “É um número que precisamos comemorar, lembrando que, dos 236 titulares, 226, ou seja, 95,7% integram o Bolsa Atleta, programa do Governo Federal. Infelizmente, os atletas sergipanos não têm apoio, nem perspectiva de patrocínio. Precisamos nos unir para fortalecer o esporte e garantir inclusão social e protagonismo aos atletas do paradesporto. O esporte transforma e inclui. É triste não ser uma prioridade”, lamentou.

Quinta Instrumental

Byron, após anúncio do retorno do projeto Quinta Instrumental, que promove apresentações de instrumentistas sergipanos e nacionais, lembrou da importância de tornar o evento mais inclusivo e garantir direitos às pessoas com deficiência. “No início do meu mandato, procurei Luciano Correia para fazer esse pedido. Queremos que o evento seja mais inclusivo e acessível. As pessoas com deficiência também são artistas e possuem um talento enorme. Precisamos colocá-las nos palcos e também garantir o acesso enquanto consumidor de cultura. Sugeri, inclusive, que fosse adaptado o formato destacando sempre a inclusão, a exemplo da criação de uma “Quinta Instrumental Inclusiva”. Espero que isso seja levado em consideração após retorno do projeto”, disse o vereador.