Sargento Byron demonstra preocupação com falta de informação sobre pessoas com Transtorno do Espectro Autista
Os frequentes casos de violência e negligência do acolhimento de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista levou o vereador de Aracaju, Sargento Byron (Republicanos), a tratar sobre o tema na plenária da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 26. O parlamentar, que é defensor das pautas relacionadas às pessoas com deficiência e doenças raras, disse se sentir preocupado com o número de denúncias de atos negligentes e até de violência contra esses cidadãos aracajuanos.
O parlamentar apresentou denúncias que repercutiram nas redes sociais. Um dos casos, uma pessoa, que não se identificou, pediu ajuda numa página de notícias para que os órgãos da Justiça da Infância e Adolescência avaliasse um comportamento suspeito de uma criança que, todos os dias, estava se auto mutilando em um dos cômodos da residência vizinha.
“Essa mulher estava muito preocupada com a situação. Eu entrei em contato com o portal para buscar mais detalhes. Porque existem casos de famílias que são leigas, que não entendem a situação. Precisamos ampliar as políticas públicas que conscientizam as pessoas a respeito das síndromes, das doenças raras, das deficiências. Ainda há muito preconceito, discriminação, tudo isso por falta de conhecimento. Por isso que cobro que a Prefeitura, a Secretaria da Saúde, amplie as políticas públicas socioeducativas. Precisamos que a Secretaria atue informando, orientando os cidadãos. Ainda há muitos tabus que precisam ser discutidos. Estigmas que temos que descontruir”, disse o Sargento Byron.
O parlamentar frisou que a situação é preocupante, trazendo o exemplo do assasinato brutal de uma mãe que foi queimada e morta após defender os direitos do seu filho com autismo, na semana passada, que repercutiu mundialmente. “Os vizinhos não aceitavam o comportamento do filho dela, tinha preconceito, discriminavam. E ela estava lutando apenas para que seu filho fosse respeitado, tivesse seus direitos garantidos. E foi morta, queimada viva. Um absurdo! Triste!”, lamentou o vereador.