Ricardo Vasconcelos faz questionamentos ao superintendente da SMTT
Foto: Gilton Rosas
Na manhã desta quinta-feira, 5, a Câmara Municipal de Aracaju (CMA) recebeu o superintendente da SMTT, Renato Telles, para prestar esclarecimentos acerca da mobilidade urbana na capital sergipana. O debate aconteceu durante a Sessão Ordinária no Plenário da CMA.
Na oportunidade, o presidente da Casa, Ricardo Vasconcelos (Rede), aproveitou para fazer seus questionamentos ao superintendente. O parlamentar iniciou sua fala perguntando sobre a destinação das verbas arrecadadas com as multas de trânsito. Logo após indagou o motivo dos motoristas de aplicativo e de transporte escolar não possuírem liberação para utilizar os corredores de ônibus.
Vasconcelos questionou também sobre o risco de acidentes na ponte sobre o Rio Poxim, além de discordar da omissão da SMTT em construir quebra-molas e melhorar a aparência de faixas de pedestres.
“Na gestão pública nós temos que enxergar longe. Hoje nós estamos nos cargos públicos e na política, mas amanhã não estaremos mais. Eu tenho certeza de que nenhum de nós aqui quer ser cobrado pelo que não fez quando teve oportunidade, e vossa excelência tem a oportunidade de ajudar a população de Aracaju”, ressaltou.
Respostas
Em resposta, Renato Telles afirmou que as verbas são utilizadas para compra de tintas, aluguel de viaturas, combustíveis, planos de dados e softwares dos agentes de trânsito, campanhas educativas, radares etc. Além disso, enfatizou que há recurso para melhorar as faixas de pedestres, porém a demanda é muito alta e por vezes prejudica a celeridade do serviço.
Sobre o uso dos corredores de ônibus pelos motoristas de aplicativo, o superintendente ressaltou que nenhuma cidade adotou essa medida. “Existe sim uma dificuldade de informação de quantidade e onde circulam [os motoristas]. O foco é o transporte público ter prioridade. Inclusive, perguntei na reunião com os vereadores se alguém iria se insurgir sobre essa questão e ninguém falou. Acho que não convém.”
Telles explicou, ainda, que o projeto da ponte sobre o Rio Poxim não foi de autoria da superintendência, mas que o órgão iria trabalhar para melhorar a sinalização no local.