Reivindicação: Moradores procuram Cabo Didi e pedem ajuda para o retorno da feira no Santa Tereza

por Patrícia França, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 05/06/2020 08h44, última modificação 05/06/2020 08h44
Reivindicação: Moradores procuram Cabo Didi e pedem ajuda para o retorno da feira no Santa Tereza

Foto: Assessoria do parlamentar

Como de costume, aos sábados, moradores do Conjunto Santa Tereza, no bairro Aeroporto tinham como uma de suas atividades ir a feira-livre para fazer compras, mas, desde que as atividades foram encerradas em 28 de março, de acordo com o presidente da associação de moradores a realidade é outra. Tanto a população quanto os feirantes reclamam da situação, um por ter perdido sua renda e o outro por ter que comprar produtos alimentícios em lugares que custam mais caros.

Apurada pela equipe do Vereador Cabo Didi (PSC), a informação constatada foi de que a prefeitura reduziu a capacidade das feiras em 50%, para poder cumprir com as regras de distanciamento social e todas elas respeitando ações de prevenção estabelecidas pela gestão, no tocante à prevenção da propagação de covid-19. "Eu entendo que devemos ter cuidado sim, afinal, estamos falando de vidas e cada uma é muito importante. Mas, meu questionamento é por que em alguns lugares têm feira, e aqui no Santa Tereza, não tem?", questiona o Vereador Cabo Didi.

Também foi checado pela equipe de trabalho do vereador que, em duas das 16 feiras em funcionamento, foram instaladas pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), unidades de totens com álcool em gel, mais conhecido como pedal gel. "São medidas louváveis, por isso fui questionar o presidente da Emsurb, Luiz Roberto sobre os motivos para a volta da feira. As pessoas estão me pedindo e, se forem tomadas medidas de prevenção, iguais as que estão acontecendo nas outras 16 feiras vai melhorar muito a vida dos moradores aqui da comunidade", diz Cabo Didi.

"Pedimos ao vereador que olhe por nós. Nossa região é carente, e na feira conseguimos comprar muita coisa com valor justo, consigo comprar mais do que compro hoje no mercadinho", disse a dona Anna de Lourdes. Outra moradora também relata as dificuldades econômicas. "Em minha casa eu não trabalho, meu filho perdeu o emprego, toda renda é do meu marido então a gente tem que economizar de todas as formas. Eu já cortei muita coisa pra tentar sobreviver e continuar comendo”, frisa dona Maria dos Santos.