Projeto de Lei do vereador Juvêncio Oliveira dará nome do cantor Rogério à Rua da capital
Foto: César de Oliveira
O vereador Juvêncio Oliveira (DEM), protocolou na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) um Projeto de Lei (PL) que tem o intuito de homenagear o cantor e compositor Pedro Rogério Cardoso Barbosa, conhecido nacionalmente pela música ‘Sergipe é o País do Forró’.
De acordo com o vice-presidente da Casa, o projeto propõe colocar o nome do artista, o qual no último dia 13 de agosto completou 4 anos de falecimento, no logradouro público denominado por Rua 1, localizado nos Conjuntos Costa Verde I e II, no Bairro Aruana, Zona de Expansão.
“O cantor Rogério, sem dúvidas, é um dos grandes ícones da cultura sergipana e merece ser homenageado. Sua partida foi uma perda dolorosa para todos nós, seus fãs. É impossível ouvir suas músicas e não se emocionar. A gente sente ainda mais amor por nossa cidade, por nosso estado. Acredito que a Casa aprovará essa singela homenagem ao cantor, já que este é um pedido feito pelos próprios moradores da Zona de Expansão que desejam esse reconhecimento”, esclarece Juvêncio Oliveira, ao mostrar sua admiração pelo trabalho e pela arte de Rogério.
A importância para nossa história
Nascido na cidade de Estância (Sergipe), nos idos de 1957, Pedro Rogério Cardoso Barbosa atuou como cantor e compositor. Sem músicos em sua família, Rogério teve que aprender sozinho a tocar e cantar, já que este era um sonho que tinha desde criança. Nos anos 80, depois de iniciar a carreira tocando em bandas de baile, optou pela carreira solo dedicando-se ao forró.
O cantor, que estourou nas paradas de sucesso de todo o Brasil com a música “Sergipe é o País do Forró”, seu maior sucesso, além de outras canções, apresentou o tradicional Ritmo Nordestino e sua terra natal ao restante do país.
Participou de famosos programas de TV, como os das apresentadoras Xuxa e Angélica. Para acompanhar o sucesso, residiu em São Paulo e no Rio de Janeiro. Rogério foi considerado o maior forrozeiro do país, tanto é que compôs inspirado em diversos artistas: de Luiz Gonzaga a Pink Floyd; cantando também ritmos em axé-music, lambada e merengue.
Na década de 1990, voltou para a cidade de Aracaju, onde conheceu Elaine, sua esposa, e aqui criou raízes.