"Profissionais de saúde são sempre linha de frente", diz Dr. Manuel Marcos
Diante da pandemia do Coronavírus (Covid-19), diversas nações adotaram medidas emergenciais para conter a proliferação do vírus, dentre elas, o isolamento domiciliar. A situação chama a atenção do vereador Dr. Manuel Marcos (PSDB) e remonta uma outra preocupação: o embate direto dos profissionais da saúde contra o novo agente viral.
"Médicos, enfermeiros, instrumentistas, técnicos, auxiliares, agentes e tantos outros trabalhadores da saúde estão impedidos de adotar o distanciamento social. Profissionais de saúde são sempre linha de frente, pois são os que irão fechar os diagnósticos frente aos sintomas gripais apresentados pelos contactantes, orientam e dá o devido encaminhamento", reflete.
Na avaliação do parlamentar, que também é médico e atua no Sistema de Saúde, o sentido de quarentena da população é a principal medida para ajudar estes trabalhadores. "Estamos arriscando nossa própria vida, mas, isso é um risco previsível. Sabemos que é arriscado e não podemos deixar de cuidar das pessoas. Peço compreensão para evitar visitas nos hospitais e conter possíveis aglomerações. Tenham consciência e permaneçam em casa", apela.
Segundo Dr. Manuel Marcos, há outros mecanismos que ajudam a contornar o cenário e são de grande valia tanto para os profissionais quanto o cidadão. "Os órgãos municipais estão preparados, há monitoramento e existe um plano de contingência. Quando aparecer sintomas como coriza, tosse e febre liguem para o 156 da Ouvidoria da Saúde e peçam orientação. Porque aí podem dirigir a uma unidade específica, reduz os riscos de contágio e contém a proliferação.
Ainda temeroso com os possíveis impactos gerados pelo Covid-19, ele reforça os cuidados individuais que cada cidadão deve ter para colaborar na lutra contra a pandemia. "As medidas de higiene precisam ser redobradas. Lave as mãos com regularidade, passe álcool em gel, evite apertos de mãos e abraços, evitem aglomerações e ambientes fechados. Essa luta só será vencida se agirmos coletivamente", adverte Dr. Manuel Marcos.