Professora Sonia Meire defende vale gás para população vulnerável
A vereadora Professora Sonia Meire usou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na manhã desta quarta, 3, para alertar a população aracajuana sobre a gravidade que envolve o aumento do valor referente ao gás de cozinha. De acordo com a vereadora, a carestia no valor do gás pode aumentar mais ainda os índices de fome e insegurança alimentar.
“Em Aracaju, o preço médio do botijão de gás ficará em torno de R$ 120. E nós precisamos ter medidas econômicas urgentes que possam barrar o aumento dos preços. É importante lembrar que são 33 milhões de pessoas passando fome no Brasil atualmente e é importante lembrar que Aracaju existe em bolsões de miséria. A fome se dá não apenas pela falta, mas também pela privação do alimento e a falta de condições para o seu preparo. As pessoas que são pobres, ou elas compram o alimento ou compram o gás. Por isso, nós apresentamos aqui o Projeto de Lei do Vale Gás, a partir do qual a prefeitura pode fazer convênio com a Petrobras para garantir às pessoas o acesso ao gás de cozinha”, destacou a vereadora.
Além da medida emergencial da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), a vereadora defendeu a revisão da Medida Provisória nº 1.157/23, que prevê a redução de alíquotas sobre operações realizadas com óleo diesel, biodiesel, gás liquefeito de petróleo, álcool, querosene de aviação, gás natural veicular e gasolina, o que beneficia unicamente os empresários, em detrimento da população mais vulnerável.
“O geógrafo Milton Santos, que se estivesse vivo, completaria 97 anos, dizia que a classe média não quer direitos, ela quer privilégios, custe o que custar. E manter esses privilégios custa a vida da classe trabalhadora. Será mesmo que é preciso subsidiar grandes empresários e a classe média para que o povo tenha direito a cozinhar?”, questionou.