Professora Ângela Melo repercute indignação popular com aumento da tarifa de ônibus em Aracaju

Na manhã desta terça-feira, 17/05, a vereadora Professora Ângela Melo (PT) levou à Câmara Municipal de Aracaju a indignação de diversos segmentos da sociedade com mais um aumento abusivo na tarifa do transporte público da cidade.

Ao exibir um vídeo com depoimentos de estudantes e reproduzir comentários publicados por moradores e moradoras de Aracaju nas redes sociais, a parlamentar manifestou “repúdio com a postura da Prefeitura de Aracaju, que segue beneficiando os empresários e prejudicando a população, especialmente a mais vulnerabilizada”.

Uma usuária do transporte, por exemplo, publicou: “a passagem vai aumentar, mas o quantitativo de ônibus nas ruas? Ficamos horas nos pontos e/ou terminais esperando ônibus e muitos deles são tão sucateados que a população acaba se machucando. Os cobradores voltarão às suas atividades? Porque além da demora para passar um ônibus, tem a questão dos motoristas estarem fazendo dupla função”.

Outro cidadão de Aracaju fez uma série de questionamentos: “e o aumento da frota de ônibus? E a manutenção dos mesmos que só vivem quebrando? E a melhoria na segurança dentro do ônibus? E o sumiço dos cobradores? Pelo amor de Deus, enquanto vocês aumentam o valor das passagens, nós cidadãos passamos perrengue diariamente pra pegar um ônibus quebrado, cheio e que demora a passar”.

Além de expressar a insatisfação popular, Ângela lembrou que, em comparação com a renda média das famílias, Aracaju possui uma das passagens mais caras do Brasil. “Atualmente, quase 20% da renda da população de nossa cidade é comprometida apenas com o pagamento da tarifa. E isso de um transporte que é precário”, criticou.

Para a vereadora, que desde o início do mandato defende o “reajuste zero”, o prefeito Edvaldo Nogueira evidencia, mais uma vez, o seu compromisso com os empresários do setor e a sua irresponsabilidade com os aracajuanos e aracajuanas. “Até quando o prefeito vai seguir afagando os empresários e silenciando sobre a licitação do transporte?”, questionou.