Professora Ângela Melo realizará Live sobre Políticas Públicas para Mulheres Negras em Aracaju

por Paulo Victor Melo, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 28/10/2024 16h02
Professora Ângela Melo realizará Live sobre Políticas Públicas para Mulheres Negras em Aracaju

Foto: Roberto Parizotti

Ainda em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela, a vereadora Professora Ângela Melo (PT) realizará uma Live com o tema Mulheres Negras e Políticas Públicas, na próxima quinta-feira, 29/07, a partir das 19h.

A Live – que terá transmissão ao vivo pelo facebook e youtube da parlamentar – contará com a participação de duas mulheres negras jovens, Mariana Janeiro e Taíres Santos.

Mariana é comunicadora política, feminista negra, especialista em Comunicação, Filosofia e Semiótica e, atualmente, Secretária Nacional de Mobilização do PT.

Taíres é farmacêutica, afropesquisadora, mestranda em Culturas Populares na UFS e, atualmente, Secretária de Movimentos Populares do PT Sergipe.

O objetivo da atividade é discutir a realidade das mulheres negras e as possibilidades de políticas públicas para reverter as desigualdades e as opressões de gênero, raça e classe.

Alguns dados evidenciam a necessidade de políticas públicas com este fim. Na área da saúde, por exemplo, 60% das mortes maternas no Brasil ocorrem entre mulheres negras e 30% das grávidas negras não têm acesso ao pré-natal pelo SUS.

No que diz respeito ao trabalho, emprego e renda, as desigualdades também se materializam. De acordo com o IBGE, 38% das mulheres negras estão abaixo da linha da pobreza no Brasil e 13% das negras estão na extrema pobreza.

No mesmo sentido, conforme levantamento do DIEESE, a remuneração média por hora das mulheres negras é R$ 10,95, enquanto a dos homens brancos é de R$ 20,79.

 

Também como indicador das desigualdades, a taxa de desemprego entre as mulheres negras é de 19,8%. Além disso, mais de quinhentas mil trabalhadoras domésticas – que são majoritariamente negras – perderam o emprego durante a pandemia.