Professora Ângela Melo realizará Audiência Pública sobre marco regulatório do Saneamento e defesa do caráter público da Deso

por Paulo Victor Melo - Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 15h21
Professora Ângela Melo realizará Audiência Pública sobre marco regulatório do Saneamento e defesa do caráter público da Deso

Foto: Assessoria Parlamentar

“A água é um bem da humanidade, não uma mercadoria. E a Deso deve ser preservada e defendida como empresa pública porque presta um serviço fundamental à população. Por isso, são preocupantes os acenos do governador de Sergipe sobre parceria público-privada para a Deso”.

Essa afirmação, feita pela vereadora Professora Ângela Melo (PT), durante reunião com trabalhadores(as) da Deso no último mês de fevereiro, não deixa dúvida sobre o seu compromisso com as lutas contra a privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).

Reafirmando a disposição do seu mandato nesta pauta, a vereadora realizará, na próxima segunda-feira, 20/03, uma Audiência Pública sobre o novo marco regulatório do saneamento e sobre a preservação do caráter público da Deso.

A atividade acontecerá no Plenário da Câmara Municipal de Aracaju, com início às 9h. Como debatedores(as) da Audiência estarão: Layana Carvalho Almeida Maynard, que é advogada estatal, conselheira da OAB/SE, vice-presidente da Comissão da Advocacia Estatal da OAB/SE e integrante da Comissão Especial de Saneamento do Conselho Federal da OAB; Sílvio Sá, que é trabalhador da Deso há 38 anos e presidente do Sindisan; e Antônio Góis, técnico da Deso, ex-presidente da CUT e do Sindisan.

A posição contrária à privatização não apenas da Deso, mas do conjunto dos serviços públicos, vale ressaltar, é uma marca na trajetória de Professora Ângela Melo, como servidora pública, como dirigente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e, mais recentemente, como parlamentar.

A título de exemplo, uma declaração de Ângela em 22 de março de 2017, na ocasião do Dia Internacional da Água: “não podemos admitir que a DESO seja vendida, que a água seja privatizada. Não podemos admitir também que os trabalhadores da DESO sejam criminalizados. E que em nome da privatização, um serviço seja sucateado, porque é assim que a burguesia faz quando quer vender um bem público. Sucateia, criminaliza os trabalhadores para que o povo seja favorável à  privatização”.