Professora Ângela Melo manifesta apoio ao Magistério Estadual e repudia postura do Governo de Sergipe

por Paulo Victor Melo- Assessoria de Comunicação — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
Professora Ângela Melo manifesta apoio ao Magistério Estadual e repudia postura do Governo de Sergipe

Foto: Assessoria de Comunicação

Quatro décadas como professora de escolas públicas das redes municipal e estadual de educação. Dirigente do SINTESE, sindicato que representa o magistério público de Sergipe. Diretora da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A caminhada da vereadora Professora Ângela Melo é marcada por organização e mobilização coletivas em defesa da educação pública e da classe trabalhadora.

 

É por coerência com essa história que Ângela está acompanhando a vigília das professoras e professores da rede estadual de educação, em frente à Assembleia Legislativa, expressando o seu apoio à categoria e contribuindo nos diálogos com os deputados e deputadas estaduais.

 

“A vigília é parte das ações da paralisação do magistério estadual, que recebeu do Governo de Fábio Mitidieri uma proposta vergonhosa de reajuste de 2,5%, enquanto o índice para este ano, conforme anunciado pelo Ministério da Educação, é de 14,95%”, lembra Ângela.

 

A parlamentar qualificou a postura do Governo de Sergipe como “digna de repúdio”. “O percentual proposto não cobre sequer a inflação acumulada do último ano e fragiliza ainda mais uma carreira que já foi profundamente atacada pelas gestões anteriores”, enfatizou.

 

Ângela Melo manifestou também o seu repúdio pela proposta de abono apresentada pelo Governo que “prejudica ainda mais as trabalhadoras e trabalhadores que tanto se dedicaram na formação de nossos filhos, filhas, netos e netas”.

 

Enquanto estavam na Assembleia Legislativa, dialogando com os(as) parlamentares estaduais sobre a importância da valorização profissional, as professoras e professores receberam a informação de que o Tribunal de Justiça de Sergipe determinou, por ação ajuizada pelo Governo do Estado, a suspensão da paralisação.

 

Para Ângela, que realizou e participou de diversas paralisações e greves ao longo da sua trajetória sindical, o pedido do Governo evidencia a face autoritária da gestão Mitidieri. “Depois de muito tempo sem negociar com os trabalhadores e trabalhadoras da educação, o Governo resolveu quebrar o silêncio e apresentar uma proposta vergonhosa. E quando a categoria define por um direito legítimo e justo, o Governo vai à Justiça para tentar silenciar o magistério. Não conseguirá”, disse Ângela.