Presidente da CMA e vereadores recebem representantes do transporte alternativo

por Camila Farias - Agência CMA — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h20
A reunião teve o objetivo de discutir 02 projetos que tramitam na Casa sobre a regulamentação
Presidente da CMA e vereadores recebem representantes do transporte alternativo

Foto: Milton Carvalho

O Presidente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) Ricardo Vasconcelos (Rede) recebeu representantes do transporte alternativo de Aracaju. Estiveram presentes os vereadores Breno Garibalde (União Brasil) e Pastor Diego (PP), que é o autor de 02 projetos voltados a essa área.

A discussão ocorreu por conta de reivindicações do grupo direcionadas à legalização do transporte alternativo. Maria da Conceição, que é a presidente da cooperativa de transportes dos bairros Coroa do Meio, Augusto Franco, Atalaia e Santa Teresa explicou que “como não somos legalizados, muitas vezes, a SMTT nos aborda e multa, prende alguns carros.”

Após essa reunião, Maria, que trabalha com transporte alternativo há 15 anos, explica que “saímos confiantes daqui. Foi uma luta muito grande.”

O presidente da CMA, Ricardo Vasconcelos comentou que “recebemos representantes do transporte alternativo, conhecido também como táxi lotação. Eles vieram pedir a legalização do seu trabalho e nós vamos dar todo o apoio. As pessoas utilizam esse serviço, que é fundamental para a mobilidade urbana. Vamos começar a tramitar os projetos e tudo que for necessário para regulamentar, será feito.

O vereador Pastor Diego, que é o autor dos projetos, em parceria com os jurídicos da cooperativa e da Casa, explicou que “recebemos representantes de vários bairros, que fazem o serviço de lotação. Esse serviço ocorre em Aracaju, mas ainda não é regulamentado. Temos em andamento na Casa 2 projetos que buscam regulamentar a categoria e essa classe tenha a sua valorização. Tudo isso pelo fato deles realizarem um trabalho que é essencial para a cidade de Aracaju”.

O vereador Breno Garibalde apontou que “precisamos falar de mobilidade urbana, pois precisamos pensar em como as pessoas estão se deslocando. Precisamos enxergá-los como um transporte complementar e não como um transporte clandestino. Logo, teremos essa regulamentação”, pontou.