Presidente da Câmara Municipal de Aracaju denuncia emissão irregular de gases no Santa Maria e cobra solução para alagamentos na Zona de Expansão
O presidente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), vereador Ricardo Vasconcelos (PSD), discursou no pequeno expediente e chamou atenção para a emissão de gases poluentes de modo inadequado por um estabelecimento comercial no loteamento Senhor do Bonfim, no bairro Santa Maria. A fala do parlamentar foi ilustrada por um vídeo no plenário exibindo a situação denunciada.
“ Uma simples lavanderia que não tem sequer um filtro na sua chaminé, liberando esses gases, essa fumaça. Os vizinhos no entorno não aguentam mais, mulheres gravidas passando mal, idosos”, disse Ricardo. Segundo o presidente da CMA, o fato é conhecido pela Secretária Municipal de Meio Ambiente (Sema), mas não houve resolutividade.
“Já fizeram denúncia no Ministério Público, na Secretária Municipal de Meio Ambiente e nada se resolve. Em pleno século XXI, a população tem que pedir a vereador, a político para reivindicar, pressionar e denunciar algo que é um crime ambiental. Tem que existir uma fiscalização, não apenas nas secretarias, que fazem de conta, mas também nas instituições, que fingem que cumprem seu papel institucional e constitucional de fiscalizar. O meio ambiente já não aguenta mais, a saúde pública já está na UTI há muito tempo”, pontuou Ricardo.
O vereador mostrou preocupação com as substâncias que estão sendo liberadas de forma inadequada e potenciais efeitos à saúde da população da região. Ricardo disse que tratará a situação com as instituições competentes. “Vamos buscar a Sema e outros órgãos de fiscalização, não sabemos nem quais são as partículas, elementos e produtos químicos que estão saindo dali”. Ainda no discurso, o parlamentar voltou a cobrar medidas da Prefeitura de Aracaju para evitar alagamentos na cidade nos períodos de chuva, particularmente onde o problema é recorrente.
“Todo mundo conhece as áreas da cidade que alagam quando chove. Entra governo e sai governo e não resolvem. Na região da Aruana tem um lugar chamado ‘Selva’, em que todo inverno, nos meses de março, abril e maio a água atinge um nível não inferior a um metro e meio nas casas. Essas pessoas, há anos, têm que suplicar para prefeitura colocar bombas para drenar a água para outra localidade ou levar carro de sucção. Isso é algo desumano”.