Parlamentares recebem representantes do Coqueiral para ouvir demandas da população
Vereadores da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) receberam nesta quinta-feira, 25, representantes da comunidade do bairro Coqueiral para ouvir demandas dos populares. O morador do Coqueiral, José Pedro Santos, foi quem ocupou a Tribuna.
“Estamos aqui para termos uma definição para os nossos problemas. Os moradores do Coqueiral sofrem por falta de saúde e moradia”, informou Pedro. Ainda segundo o morador do Coqueiral, vivem com pouco ou quase nada e dependem de auxílios para sobreviver. “Buscamos uma solução definitiva, não é justo sermos usados como instrumento de campanha”, seguiu.
Após a fala do representante, integrantes das comissões temáticas da CMA se pronunciaram também. Falando pela Comissão de Saúde, Direitos Humanos, Assistência Social e Defesa do Consumidor, Sheyla Galba (Cidadania) disse que tem visitado unidades de saúde e observado os problemas. “O papel do vereador é fiscalizar e mostrar ao prefeito o que tem que ser feito. Infelizmente, não temos o poder da caneta”, explicou.
Já representando a Comissão de Educação, Cultura e Esportes, Eduardo Lima (Republicanos) fala que é notória a dificuldade que a população menos favorecida enfrenta e os vereadores sabem disso. Segundo o parlamentar, o secretário de Educação tem se esforçado para tentar dirimir os problemas sociais nas escolas.
Em nome da Comissão de Justiça e Redação, Emília Corrêa (Patriota) afirmou que os vereadores sabem da aflição dos moradores da periferia, mas há limitações. “Para vocês se organizarem melhor, precisam saber os limites dos poderes. Aqui na Câmara, nós legislamos. Tudo que chega aqui em defesa dos interesses do povo, a gente apoia”, disse. O vereador Sargento Byron (Republicanos), que estava como interlocutor dos moradores do Coqueiral e dos parlamentares, sugeriu que os populares acompanhem os trabalhos dos vereadores nas redes sociais.
Logo após a fala dos vereadores, o líder da bancada da situação na Casa, Professor Bittencourt (PDT), ressaltou que o Executivo tem trabalhado na questão de moradia. “Essa é uma questão de natureza macro. A Casa é comprometida com isso, mas nem sempre é como a gente quer”, disse.