Pandemia e racismo: “Não dá para ficar indiferente”, diz Dr. Manuel Marcos

por Lucivânia Pereira, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 03/06/2020 15h14, última modificação 03/06/2020 15h14
Pandemia e racismo: “Não dá para ficar indiferente”, diz Dr. Manuel Marcos

Foto: Gilton Rosas

Durante a Sessão On-line da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quarta-feira, 3, o vereador Dr. Manuel Marcos (PSD) externou preocupação com os altos índices de mortes pelo novo coronavírus (covid-19) no Brasil. Na ocasião, o parlamentar também somou esforços e declarou apoio aos movimentos antirracistas que apelam por justiça social e respeito a pessoa negra.

“Vivemos dois problemas sistêmicos e urgentes. Do ponto de vista da política, ainda falta medidas estruturais e institucionais a serem aplicadas. Já enquanto indivíduos, falta empatia, respeito e solidariedade. Sem essa ação coletiva, dificilmente alcançaremos um nível satisfatório de seguridade”, declara.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, revelam que o Brasil já ultrapassou a marca de 30 mil mortes por covid-19 e ainda pode quadruplicar o número de óbitos. “Não dá para ficar indiferente, estamos prestes a entrarmos em colapso. Manifesto minha preocupação com a possibilidade de nosso sistema não conseguir atender toda demanda. Sergipe conseguiu mais respiradores e Aracaju conta com o Hospital de Campanha, porém, o estado de crise é iminente”,

ressalta o parlamentar.Em paralelo ao combate à pandemia do coronavírus, frentes de luta contra o racismo ganharam força e reacenderam os debates acerca das violências que a pessoa negra é acometida. “Sociedade, gestores públicos, sistema de Justiça, iniciativa privada e os movimentos sociais podem colaborar e devem dar visibilidade ao problema. O racismo revela a restrição de cidadania do povo preto e nos alerta sobre a necessidade de criarmos ações de enfrentamento da discriminação e violência”, adverte Dr. Manuel Marcos.