O que alagava na chuva, agora alaga de todo jeito”, declara Elber sobre canais da 13 de Julho

por Anna Paula Aquino, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 11/04/2024 15h00, última modificação 04/11/2024 17h20
O que alagava na chuva, agora alaga de todo jeito”, declara Elber sobre canais da 13 de Julho

Foto: Gilton Rosas

A situação dos canais da zona sul de Aracaju foi pauta do discurso do vereador Elber Batalha (PSB) nesta quinta-feira, 11, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA). Ele fez questão de destacar as consequências da falta de estudos na construção da Orla da Praia Formosa que resultaram nos constantes alagamentos nos dias atuais.  

Trânsito lento, carros evitando a região e lojas fechando as suas portas com chuva ou não. Essa é a realidade dos arredores dos bairros Salgado Filho e 13 de Julho não mais nos dias de maré alta como antes, mas ultimamente em vários dias. Por lá, a água do canal que corta a área sobe até com índices mais baixos. 

Elber relatou o grande número de reclamações que chegam de moradores ou comerciantes. “Mas, a natureza cobra seu preço e nem sempre a cobrança é imediata. Recebo sempre relatos da região. O que já alagava quando chovia, agora alaga de todo jeito. São bares, restaurantes, lojas, condomínios e clínicas, pessoas que não sabem mais o que fazer com o que vem ocorrendo ali agora quase todo dia”, falou. 

Ainda em seu discurso, ele lembrou da obra da Orla Praia Formosa que foi feita na gestão do antigo prefeito João Alves Filho. “É belíssima sim, mas quando chove tudo vira um caos por ali. Na época, houve uma discussão entre ambientalistas sobre os impactos que ela teria se não fosse composta de estudos ideológicos da composição das marés, das correntes do Rio Sergipe se juntando a água do mar e tudo isso gerou uma grande ação judicial. Suspenderam os trabalhos, mas infelizmente num segundo momento a prefeitura conseguiu derrubar as liminares e construir daquele jeito”, contou. 

Segundo o parlamentar, a zona norte também sofre com a construção de uma pista no Ângela Catarina e também em outros pontos nesse período. “As pessoas perderam tudo na chuva. Na semana passada, passamos o caso na Defensoria e vamos tentar construir uma solução com a prefeitura. As pessoas não têm nota fiscal dos seus bens e precisam comprovar as suas perdas. É necessário que haja sensibilidade por parte do poder público”, destacou.