No MPE, Kitty busca auxílio para o combate à venda ilegal de chumbinho

por Felipe Macéio, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 20/11/2017 09h10, última modificação 20/11/2017 17h05
No MPE, Kitty busca auxílio para o combate à venda ilegal de chumbinho

Assessoria do parlamentar

A vereadora Kitty Lima (Rede) esteve reunida na manhã desta segunda-feira, 20, com a promotora de Justiça de Direito do Consumidor, Euza Missano, em busca de uma medicação do Ministério Público Estadual (MPE) no combate à venda ilegal de chumbinho em Aracaju.

O encontro é resultado da reunião ocorrida no início deste mês entre a vereadora e representantes da Polícia Militar, Vigilância Sanitária municipal e da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), quando foram discutidas as competências de cada órgão para o fortalecimento da fiscalização contra a venda ilegal do veneno na capital. “Eu já venho demonstrando a minha preocupação quanto à venda clandestina do chumbinho, principalmente na região dos mercados municipais no Centro de Aracaju, e conversando com os órgãos envolvidos na fiscalização de modo a reforçar as ações contra esse comércio que insiste em acontecer na ilegalidade. Hoje eu vim ao MPE conversar com a promotora Euza Missano para que ela nos auxilie nessa empreitada, pontuando o papel de cada um para acabarmos de vez com a comercialização de chumbinho”, explicou Kitty.

A vereadora disse ainda que durante a reunião no MPE ficou indicada a realização de uma audiência extrajudicial entre a promotoria e os órgãos mencionados para a celebração de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). “Há 15 anos foi firmado um TAC entre esses órgãos com o MPE, e após todos esses anos a gente percebeu a necessidade de reformular esse acordo, esclarecendo as atribuições e responsabilidade de cada órgão, para que seja feita uma fiscalização mais ostensiva para coibir a comercialização do veneno”, pontuou Kitty.

De acordo com o artigo 278 do Código Penal, quem for flagrado fabricando, vendendo, expondo à venda ou ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal, está sujeito a uma pena de um a três anos de reclusão além do pagamento de multa.

Kitty fez questão ainda de reforçar a importância da população fiscalizar e denunciar a venda do chumbinho. “A incidência de animais mortos por conta do chumbinho é muito grande. São incontáveis os casos que tive conhecimento de cães e gatos mortos por conta desse veneno. Isso sem contar o risco de envenenamento de crianças devido ao uso do chumbinho dentro de casa. A população também deve ficar de olho e denunciar às autoridades caso identifique algum ponto de venda desse veneno”, alertou Kitty.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o chumbinho é um produto clandestino, vendido ilegalmente e extremante perigoso se ingerido por não possuir antídoto - além de não possuir registro pela Anvisa e em nenhum outro órgão de governo.