"Não acabam com a greve porque não dependem dos médicos do município", diz Emília Corrêa

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 12/09/2018 09h09, última modificação 12/09/2018 09h09
"Não acabam com a greve porque não dependem dos médicos do município", diz Emília Corrêa

Foto: César de Oliveira

Após a justiça declarar a legalidade da greve dos médicos, em defesa da categoria e da população carente de Aracaju a vereadora Emília Corrêa (Patriota), em tom de indignação cobrou da gestão municipal uma posição de diálogo com a classe que já está há mais cinquenta dias com as atividades paralisadas.

"A gestão não tem se posicionado como gestão, já que não chama para si a responsabilidade de resolver a questão, administrar é dialogar, pontuar, conciliar e não temos visto eles fazer isso. Não há interesse em resolver a situação, até porque se o senhor Edvaldo Nogueira ficar doente ele tem plano de saúde para se cuidar e claro, não depende dos médicos do município que já estão há mais de 50 dias em greve e o prefeito não senta para dialogar, não conversa, não resolve e vive de enganar o povo nessa gestão Pinóquio", afirmou.

Ainda em tom de crítica, Emília questionou as falas da bancada da base que atribuem alto percentual positivo de aceitação da gestão municipal.

"Eu não sei de onde os meus colegas tiram essa afirmação de que o povo aprova a atual administração, que inclusive o povo de Aracaju está feliz, que por onde passam o povo abraça e felicita. Eu me pergunto como assim? Que povo é esse? Porque por onde tenho passado o que vejo é muita reclamação da população, é muita insatisfação. Não tenho visto esse povo feliz que eles tanto falam não. Como é que o povo vai estar feliz sem médico? Sem medicamentos? Sem assistência?", questionou.