Não à privatização da Deso: vereador Cícero do Santa Maria reafirma que está ao lado do povo

A valorização da Empresa de Saneamento de Sergipe (Deso) foi destaque nesta terça-feira, 14, em Sessão Especial na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), que contou com a participação do representante do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe (Sindisan), que falou sobre a importância de barrar qualquer tipo de privatização da empresa. 

O vereador Cícero do Santa Maria (Podemos) fez questão de usar a Tribuna para destacar a importância da Deso para os sergipanos e os riscos da concessão do saneamento básico à iniciativa privada. “O que temos que fazer é valorizar e fortalecer, ainda mais, a Deso. Se a empresa passar para a iniciativa privada, corremos sérios riscos de deixar quem mais precisa  sem esse bem tão valioso que é a água”, afirmou.

Morador do bairro Santa Maria, um dos locais mais populosos e carentes da cidade, Cícero ressaltou que é, justamente, essa comunidade que mais vai sofrer, caso ocorra a privatização. “Sei do sofrimento daquele povo e da necessidade de ter acesso à tarifa social. Com a privatização, muitos não terão acesso e quero dizer ao governador Fábio Mitidieri, que eu apoiei e trabalhei na campanha e que ele sabe que eu preciso estar ao lado do povo e a privatização vai maltratar o nosso povo na hora de pagar a conta”, revelou.  

Segundo o vereador, a instituição que ganhar a concessão não vai ter a preocupação com os mais carentes, muito menos com os funcionários. “A empresa que comprar não vai querer esses funcionários e vai querer tirar lucro na compra e quem vai pagar a conta é o povo. Governador, vamos respeitar o povo de Aracaju, por isso, digo não à privatização”, revelou Cícero do Santa Maria.  

Na visão de Cícero,  a Deso precisa de incentivos por parte do governo do Estado e de valorização dos seus funcionários. “A Deso precisa de condições de trabalho para que possa continuar prestando um serviço de qualidade. Sem o apoio e as condições ideais, os  trabalhadores da empresa não podem desempenhar um serviço de qualidade”, afirmou.