Mulheres são destaque em Audiência Pública

Provando que o Dia da Mulher não se restringe à data emblemática de 8 de março, a Procuradoria da Mulher, por meio da vereadora e presidente Emília Corrêa (Patriota), promoveu uma Audiência Pública com o a pauta: “Dia Internacional da Mulher”.

A solenidade, que lotou o plenário da CMA, contou com a participação de especialistas, diversas autoridades locais relacionadas ao tema e representantes de movimentos feministas.

Para a presidente da Procuradoria, Emília Corrêa, o evento atingiu seu objetivo principal que foi debater os avanços e desafios na luta pelos direitos das mulheres, a igualdade de gênero, além de promover a conscientização sobre a importância da data e ainda fez um apelo. “Em uma Casa que, por muitos anos, foi dominada por homens, é uma honra ver o plenário completamente lotado por tantas mulheres fortes. O apelo que faço hoje é que esta rede faça se valer. Temos que estar unidas. Acreditar mais na nossa força. Gritar o tempo todo para incomodar mesmo e que  todos os órgãos funcionem porque se uma rede quebrar, não adianta”, afirmou.

Representando a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), a Juíza Jumara Pinheiro, enfatizou que eventos como esses servem para nos fazer refletir sobre a violência doméstica. “Comprovamos diariamente como é difícil ser mulher. Como é difícil sobrevier em uma sociedade completamente machista. Por isso, eventos com essa sensibilidade são essenciais para nos fazer refletir e nos questionar. Aproveito a oportunidade para reafirmar o compromisso  da coordenadoria nesta causa, e dizer que o órgão está se doando ao máximo para combater a violência contra a mulher. E já antecipar, em primeira mão, que estamos implementando a ouvidoria da mulher nos próximos dias. Lembrem-se, sozinha não conseguimos fazer nada. Juntas, de mãos dadas, podemos chegar onde quiser”, declarou.

Já  a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (OAB/SE), Dra Flávia Elaine Santana Santos, fez um alerta dizendo que não devemos normalizar nenhum tipo de violência. “Não podemos considerar isso normal. Não basta somente criar leis, pelo contrário, as que existem precisam ser efetivadas. As nossas mulheres precisam ter o suporte necessário e é obrigação dos órgãos fornecerem esse acolhimento e suporte”, argumentou.

Colega de parlamento, a vereadora Sônia Meire (PSOL), foi sucinta e destacou o empoderamento.

 “É fundamental que nós, mulheres, estejamos em todos os espaços públicos para que possamos trazer mais elementos para nossa causa. Precisamos do apoio da nossa coletividade. É uma luta constante”, concluiu.

Sobre 8 de Março