"Mulher é pauta de política pública, não só de discurso", alerta Nitinho

por Eliz Moura, jornalista da Assessoria de Imprensa — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 15h21
Vereador levará propostas ao legislativo municipal
"Mulher é pauta de política pública, não só de discurso", alerta Nitinho

Foto: Vinícius Andrade

Autor de emenda impositiva no valor de R$ 100 mil para implantação do CRAM- Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Aracaju,  o vereador Nitinho Vitale ( PSD) quer engajar as instituições públicas, empresas privadas, escolas,  entidades, igrejas e ONGs, numa ampla campanha de conscientização e combate ao feminicídio e à violência doméstica.

A preocupação com os altos índices de feminicídio foi pauta de um debate sobre políticas públicas com a secretária de Estado de Política para a Mulher,  delegada Danielle Garcia, na manhã desta quinta-feira, 23.

"Como indiquei R$ 100 mil em emenda impositiva para a implantação do CRAM, hoje visitei a amiga e secretária, delegada Danielle Garcia, apurando dados sobre a realidade delas em Aracaju e em Sergipe".

Danielle Garcia falou sobre as estatísticas de violência em Sergipe,  pediu ajuda do vereador como um patrono de propostas legislativas na Câmara Municipal e defendeu um programa de combate à violência nas escolas públicas. "Nós precisamos entrar nas escolas", apelou a secretária.

Audiência Pública - N
itinho oficializou um convite para que a secretária compareça ao plenário da CMA para, através de audiência pública, debater, apresentar os dados estatísticos e os programas de atenção à mulher. "Vou apresentar um requerimento para a realização de um amplo debate sobre as políticas públicas para a mulher em Aracaju na Câmara", confirmou.

Ele também ficou preocupado com a implantação do CRAM. "No encontro,  a secretária me alertou para a urgência da implantação do CRAM, por parte do município de Aracaju,  visto que, o órgão já funciona em 8 municípios sergipanos".

"Precisamos oferecer uma alternativa às vítimas", justificou o parlamentar, ao lembrar que um órgão de assistência poderia reduzir parte dos crimes. "Uma estatística assustadora de feminicídio indica que 50% das vítimas, por falta de apoio de instituições oficiais, nunca tiveram coragem de fazer qualquer registro sobre episódios antecedentes de violência" , revelou o vereador,  após a reunião.

Nitinho considerou a visita muito proveitosa. "
Fiquei muito otimista com o trabalho da nova secretária. Serei autor de propostas de leis, apresentadas por ela, que tenham o objetivo de reduzir os índices de violência. Não basta fazer discurso,  vamos trabalhar. Eu me comprometo com esta luta!", registrou.