Miltinho Dantas fala sobre o Estatuto do Idoso

por Walter Lopes, da Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
Miltinho Dantas fala sobre o Estatuto do Idoso

Foto: Gilton Rosas

O vereador Miltinho Dantas (PDT) utilizou o Pequeno Expediente nesta quarta-feira, 4, na Câmara Municipal de Aracaju para salientar a importância do Estatuto do Idoso que completou 20 anos de criação e alertar sobre sua pouca efetividade.

Lei 10.741, promulgada em 1º de outubro de 2003, dispõe sobre o Estatuto do Idoso que assegura os principais direitos do idoso, além de deveres da sociedade, da família e do Poder Público.

O Estatuto do Idoso foi criado com o objetivo de evitar problemas, como abandono, discriminação, negligência, violência física e psicológica, atos de crueldade, opressão e abuso financeiro contra pessoas com mais de 60 anos de idade.

Miltinho fez questão de informar que 66% dos idosos aposentados no Brasil recebem apenas um salário mínimo, o que dificulta a vida desta população, com o passar dos anos as despesas tendem a aumentar, com alimentação e remédios. Lembrou ainda, que lamentavelmente a maioria destes idosos terminam seus últimos dias de vida em asilos, pois muito deles são renegados pelas próprias famílias. O vereador disse que apesar da Lei ter duas décadas, pouco foram os avanços em relação ao que está escrito nela.   

Em Sergipe, são mais de 2 milhões de habitantes em todo o estado, com mais de 271 mil idosos.

Mudando de assunto, o vereador, que é presidente da Federação Sergipana de Futebol (FSF), também comunicou que o árbitro João Carlos dos Santos foi excluído do quadro de profissionais da entidade.

Por atitudes não condizentes perante a sociedade, a FSF seguiu as diretrizes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que combate veementemente qualquer tipo de ato agressivo.

João Carlos dos Santos estava no quadro da entidade há sete anos e exerceu a função de árbitro central em competições profissionais e amadoras.

“Através do futebol nós temos feito várias campanhas contra o feminicídio, contra a violência doméstica, contra a discriminação racial, contra a homofobia, contra o trabalho infantil”, frisou Miltinho Dantas acrescentando que o futebol é um instrumento de inclusão social e não admite qualquer tipo de violência.