Meireles lamenta presença de crianças em sinaleiras e praças públicas de Aracaju

por Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 06/01/2020 09h18, última modificação 06/01/2020 09h18
Meireles lamenta presença de crianças em sinaleiras e praças públicas de Aracaju

Foto: Assessoria do parlamentar

O vereador Fábio Meireles (Cidadania) lamentou a falta de uma fiscalização severa por parte dos órgãos responsáveis por garantir a integridade física e emocional das crianças. Ele observou que, especialmente, nesse período de festas, meninas e meninos de várias idades, dentre os quais recém-nascidos, são expostos e usados de forma criminosa por quem deveria protegê-los. “Praticamente em todos os sinais de trânsito da cidade nos deparamos com crianças de três, quatro, cinco, dez anos...pedindo dinheiro aos condutores, enquanto os adultos estão descansando tranquilamente embaixo de árvores”.

Para ele, “é repugnante vermos essa cena, pois estamos falando do futuro da nossa Nação. O futuro está sendo explorado, agredido em seus direitos mais elementares”. No seu entender, a Vara da Infância, bem como a Promotoria que trata dos interesses das crianças, junto com Secretaria de Ação Social e Conselhos Tutelares deveriam estar imbuídos do propósito de identificar e punir quem age dessa forma, ao tempo em que devem adotar medidas para proteger os menores.

“No retorno das atividades legislativas, voltarei a usar a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju e a fazer essa cobrança. Fiz ano passado, mas não surtiu efeito. Voltarei a fazê-la de forma mais incisiva. Não podemos tolerar esse tipo de situação, especialmente, porque muitas delas dividem espaços com drogados”, afirmou o parlamentar.

Fábio sugeriu que fosse feita uma busca ativa para identificar quem são os pais e ou responsáveis por essas crianças para que sejam chamados à responsabilidade. “É imprescindível defender e garantir os seus direitos. Elas não podem continuar sendo usadas”, disse o vereador, alertando ser necessário chamar o feito à ordem, pois trata-se de crianças indefesas, jogadas à própria sorte e expostas a todo tipo de exploração.