Manuel Marcos demonstra preocupação com paralisação dos professores
A paralisação dos professores da Rede Municipal de Ensino foi um dos assuntos que o vereador Manuel Marcos (PSDB) abordou na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), durante o Grande Expediente desta quarta-feira, 30. O vereador também cobrou a aquisição de um novo aparelho de quimioterapia.
O parlamentar destacou que os médicos fizeram uma paralisação e agora está anunciada a paralisação dos professores da Rede Municipal. “Os professores estão no seu direito de reinvidicar, o prefeito tem que cumprir sua parte. Se isso acontecer como ficarão a situação dos pais de todos estes meninos fora da escola, fica difícil. Com quem estas crianças vão ficar quando os pais saírem trabalhar”, indagou Manuel Marcos.
O vereador Iran Barbosa (PT) afirmou que os professores estavam em paralisação, retornaram aos trabalhos e a partir de sexta entram em greve. “Existe uma lei federal que o piso salarial do magistério precisa ser reajustado anualmente e até agora nada. Os professores foram bem tolerantes, já estamos no oitavo mês de gestão, e já foi anunciado que não irá ter reajuste salarial”.
O líder da oposição, vereador Elber Batalha (PSB) relembrou uma matéria publicada em um jornal que destacava na capa que o corte que gastos de Edvaldo Nogueira é em cima do sacrifício dos servidores. “É bem verdade que com relação ao magistério não estou surpreso porque Edvaldo quando foi prefeito não pagou o piso. Em um futuro próximo o piso do magistério será igual ao salário mínimo. O prefeito está usando a crise para fazer caixa para o próximo ano”.
Aparelho de quimioterapia
O vereador iniciou seu discurso chamando a atenção do Governo do Estado com relação ao aparelho de quimioterapia. “Diversos pacientes estão correndo para fazer seu tratamento em Arapiraca, Estado de Alagoas, na tentativa vencer esta doença tão agressiva. Estas pessoas com dificuldades financeiras estão alugando quartos de vilas. Como uma Capital não tem um aparelho digno, o nosso já é obsoleto. Uma cidade do interior é mais moderna que a Capital, isso é uma coisa inadmissível”, questionou Manuel Marcos.