Lucas demonstra preocupação com trabalhadores informais e autônomos de Aracaju
Foto: Assessoria do parlamentar
A Câmara Municipal de Aracaju (CMA) realizou, na tarde de terça-feira, 12, mais uma videoconferência sobre as ações da gestão municipal no enfrentamento à pandemia do Coronavírus. Na reunião, o vereador Lucas Aribé quis ouvir do secretário das Finanças, Jeferson Passos, as iniciativas de apoio a alguns segmentos da atividade econômica, mais notadamente os trabalhadores autônomos e informais.
Ao justificar seus questionamentos, Lucas lembrou que os profissionais sem carteira assinada estão severamente afetados pela estagnação da economia, decorrente das medidas necessárias à prevenção da Covid-19. “Não se tem notícias de nenhuma ação da Prefeitura para socorrer essa parcela da população que está sem conseguir trabalhar. E a segunda parte do auxílio emergencial do governo federal segue sem previsão de pagamento”, disse o vereador.
Apesar da projeção de queda na arrecadação municipal da ordem de R$ 25 milhões em seis meses - mesmo com a compensação destinada pela União - Lucas Aribé também pontuou a necessidade de construir soluções para outros setores fortemente impactados. Ele citou o exemplo do transporte público onde, segundo empresários, há possibilidade concreta de paralisação do serviço por conta do desequilíbrio provocado pela redução dos usuários em 74%.
O parlamentar também indagou o secretário sobre uma demanda dos profissionais da Saúde que ele encaminhou ao Poder Executivo, visando a concessão do nível máximo de insalubridade para as categorias que atuam no combate à Covid-19, mas Jeferson Passos sinalizou negativamente. “É lamentável que a Prefeitura se mostre, mais uma vez, insensível e se veja desobrigada de somar esforços para superar as dificuldades que surgem para todos neste momento de extrema excepcionalidade”, afirmou Lucas Aribé.
Lucas ainda fez o registro da ausência de acessibilidade no material disponibilizado pela Secretaria de Finanças, que sequer chegou ao seu e-mail, e lamentou a não transmissão da reunião através da TV Câmara.